domingo, 29 de dezembro de 2013

As nossas propostas para 2014


“A argila fundamental de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar nosso futuro.” 
Ernesto Che Guevara 

“Aprenda com o ontem, viva o hoje, tenha esperança no amanhã. O importante é não parar de questionar.” 
Albert Einstein


 Um excelente 2014, são os votos do NE25A!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Conto de Natal... um original de Julio Borges

"Martin, advogado conceituado, mas caído em desgraça após se ter despedido da firma, Antoinne e Griller, saíra de casa para a missa do galo. Não era católico, pelo menos achava que não.Tudo na sua vida rodava à sua volta. A sua arrogância e ambição não lhe concediam qualquer tempo para se lamentar, arrepender-se ou pensar no próximo.
A missa do galo servia apenas para zelar pelos seus interesses. Na catedral, era ponto de encontro da alta sociedade, e sempre bom local para contactos com possíveis futuros clientes.
Pelo caminho até ao metro foi abalroado por um miúdo, sujo, esfarrapado, com aspeto miserável.
- Pardon, meu senhor. - Disse o rapaz.
- Vê por onde andas! Para a próxima tem mais cuidado. –Reprendeu-o Martin. Não sabia porquê, mas instintivamente levou a mão ao sobretudo de caxemira, comprado num dos melhores alfaiates da capital.
- Maldito, roubou-me o telemóvel! - Grita chocado e cheio de raiva. O telemóvel era a sua agenda, onde tinha todos os seus contactos.
Martin, corre atrás do rapaz. Persegue-o até uma zona da cidade que não conhecia, apesar de não distar mais de algumas centenas de metros do seu confortável loft na RueCassette. Era a primeira vez que entrava naquele parque, no Jardin de Luxembourg.
Rogou pragas àquele miúdo, à sua sorte, à sua decisão de dispensar Michele, a sua motorista, com a qual toda e qualquer intimidadeseria impossível devido ao seu estatuto social.
Nunca gostara do Natal, nunca abdicara das suas regalias para os outros poderem desfrutar desta época, e na primeira vez que o fizera, tinha sido roubado. Embrenhado nos seus pensamentos, nos queixumes de um privilegiado, de repente estaca. A imagem com que se deparou contrastava com o cenário luminoso, organizado, financeiramente confortável, a que estava habituado. A medo, Martin avança.
Amontoados, vários excluídos tentavam aquecer-se junto a bidões fumegantes. Junto deles, alguns jovens, outsiders por vontade própria; dependentes, rapazes e meninas tristes, que apagam as suas mágoas na dose seguinte, precisando de se vender para as compras diárias; e grupos de voluntários celebravam a quadra natalícia, como se os seus problemas se resolvessem com uma sanduiche, uma fatia de bolo e um chocolate quente.
Ali, ele é que se sentia excluído. Todos conversavam animadamente, apesar de muitos deles não parecerem ter forças para se sustentar de pé.
Assombrado pelos preconceitos da sociedade visceral a que pertence, onde as aparências são um cartão-de-visita ou de livre-trânsito, Martin vai observando toda aquela gente indiferente à sua presença, ao seu belo e confortável casaco de caxemira, comprado no melhor alfaiate da capital, indiferentes ao seu estatuto de célebre advogado.
O rapaz, antes, o ladrão, encontrava-se encostado a um canto, junto a uma barraca improvisada com algumas tábuas e um plástico velho e rasgado. Na sua mão, o telemóvel roubado, é utilizado para iluminar algo ou alguém.
- Estás aí sem grande ladrão, tu vais ver o que te espera. – Grita Martin.
O homem, saudável em todo o seu ser, de corpo tonificado pelo ginásio, dietas e mais uma ou outra coisa ingerida, pois a sociedade exige que assim seja, alcança o rapazito e começa a bater-lhe com toda a sua força e raiva. Pela ousadia de o roubar, por o obrigar a correr no seu belo casaco de caxemira, no seu fantástico fato Armani, por o obrigar a confrontar-se com aquela miserável imagem, que nada tinha a ver com o seu mundo, que nada tinha a ver consigo. O rapaz não teria mais de sete ou oito anos. Martin abranda na sua ira, e após desferir quatro ou cinco murros naquela indefesa criança e se prepara para apanhar o telemóvel do chão, o célebre advogado, com um belo e confortável casaco de caxemira, comprado no melhor alfaiate de Paris, vê uma mulher, indigente, macérrima, abandonada, esquecida pela vida, a qual amamenta um bebé, recém-nascido.
O bebé era tão fresco neste mundo, que o cordão umbilical ainda se encontrava dependurado na sua pequena e ensanguentada barriguita. O telemóvel não iluminava nada nem ninguém. O telemóvel roubado servia para distrair a criança, uma música que Martin reconheceu como “Ave Maria” de Shubert, o seu toque selecionado, embalavam o rebento. 
            Martin, olha em seu redor, todos o olhavam com desprezo e indignação. A ele, tão célebre, tão importante na sua própria vaidade, centro da atenção de indigentes, vadios, drogados, prostitutos e prostitutas. Ele tão magnânimo, tão senhor da sua própria posição na sociedade, ser repreendido com o olhar por vagabundos!
E eis que, Martin Dubois, célebre advogado, com um belo e confortável casaco de caxemira, comprado no melhor alfaiate de Paris, se ajoelha e chora. Chora pela sua insignificância, pela sua ignorância, pelo desprezo e vergonha que sente de si próprio.
De um pulo, levanta-se, abraça aquela criança, e chora, chora, até libertar todas as suas mágoas e frustrações. De seguida chama uma ambulância levando o recém-nascido e sua mãe para o hospital. E pela primeira vez desde que se recorda de ser gente, Martin pensa nos outros.
Enquanto mãe e filhos recuperam das noites frias, dos dias em jejum, dos socos recebidos de outros tantos Martin que em Paris se cruzaram com eles, o célebre advogado, com um belo e confortável casaco de caxemira, comprado no melhor alfaiate de Paris, compra brinquedos e bugigangas, roupas e roupinhas, deixando-as nos respetivos quartos enquanto os seus ocupantes dormem.
Quanto ao célebre advogado, entra no metro, dirigindo-se à Esplanade de La Défense. Toca à campainha das águas furtadas. Espera alguns segundos, ouvindo-se uma voz à janela:
- Oui, bonjour, quem é?

- Michele, abre sou o Martin. Feliz Natal."

Júlio Borges

domingo, 22 de dezembro de 2013

Feliz Natal!


"Percorro o dia, que esmorece
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na muita pressa e pouco amor.
Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo."

Natal chique, Vitorino Nemésio

Votos de um santo Natal, são os votos do NE25A

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Projeto Liberdade de Expressão e Redes Sociais... 3º lugar para a EB 2/3 Afonso Henriques

No âmbito do projeto lançado pela SIC Esperança com a Rede de Bibliotecas Escolares intitulado “Liberdade de Expressão e Redes Sociais”, informamos todos aqueles que nos seguem da atribuição do 3º prémio à turma D, do 9º ano da EB 2/3 Afonso Henriques (Guimarães). O filme feito por estes jovens com apoio e coordenação das professoras Ema Nunes (professora bibliotecária), Daniela Nunes (EMRC), Fátima Xavier ( EV), Nuno MataArmanda Gomes (História e Educação para a Cidadania), reflete a grande preocupação para com os efeitos perversos das redes sociais ( de salientar o apoio da Rádio Fundação a este trabalho).


A todos os envolvidos e em especial aos alunos da turma D, do 9º ano, da EB 2/3 Afonso Henriques, o NE25A envia os maiores parabéns por mais um exemplo de Cidadania nas Escolas Púbicas.

Com a devida autorização dos coordenadores do trabalho, deixamos aqui, em primeira mão, o trabalho destes jovens.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Leituras em dia com... Não há mapa cor de rosa!

De José Medeiros Ferreira, editado pela "Edições 70", aconselhamos a leitura e análise de " Não há mapa cor de rosa - A História (Mal)Dita da Integração Europeia". 
O trajeto percorrido até à união dos nossos dias num  processo, segundo o autor, cheio de controvérsias e polémicas, que se torna necessário articular com a da integração europeia de Portugal. A par desta articulação, a discussão sobre  o alargamento a Leste e as consequências da crise financeira, potenciadora do alargamento do fosso entre o Norte e o Sul.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Concurso "Liberdade é... cria o teu mural".


Inscrições até 31 de Janeiro de 2014
Descarrega a ficha de inscrição e regulamento, na coluna "NOVIDADES" ( lado direito) 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Homenagem a Nadir Afonso


Faleceu hoje em Cascais, com 93 anos, o  artista plástico Nadir Afonso
Natural de Chaves, licenciou-se em arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto e trabalhou com nomes famosos como o Le Corbusier e Oscar Niemeyer, tendo posteriormente "abandonado" a arquitectura pela pintura. Prémio Nacional de Pintura em 1967,  recebe em 1969  o Prémio Amadeo de Sousa-Cardoso, tendo sido condecorado com o grau de Oficial (1984) e de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (2010). Na sua ultima entrevista dizia que  continuava a desenhar e a pintar "A fazer o que sei...", apesar da mão que já me trava a mancha e não obedece muitas vezes à cabeça. Mas é a vida...".

Para saberes mais sobre este grande português, segue o "link" (imagem)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

10 de Dezembro de 1948... Declaração Universal dos Direitos Humanos

"Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;..." 
(preâmbulo da Carta Internacional dos Direitos Humanos Adoptada e proclamada pela Assembleia Geral na sua Resolução 217A (III) de 10 de Dezembro de 1948)




Um exemplo de comemoração da Declaração dos Direitos Humanos é a actividade promovida pela Biblioteca Escolar e do  departamento de CSH, do AEBriteiros: 5 Dias, 5 Filmes, em celebração dos direitos humanos, da solidariedade, da igualdade, da tolerância, da liberdade e da solidariedade.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela... 1918 - 2013


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Adeus Madiba!


NELSON MANDELA 
(1918 - 2013)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Opinião... A qualidade da Escola Pública ( para quem é de fora!)

O "Opinião", é um  espaço de divulgação de textos que mostrem a liberdade nas suas diferentes matizes. Este espaço é da responsabilidade dos autores de cada texto, estando o NE25A aberto à publicação de textos que nos queiram enviar (obedecendo às regras de uma cidadania responsável e democrática).


O de hoje é da responsabilidade de Amadeu Faria, professor de História, do Agrupamento de Escolas de Briteiros.

"Sinceramente, é de ficar pasmado! Como profissional da educação e do ensino na e da escola pública, habituei-me a conviver com um pouco de tudo: com as dificuldades de quem ensina, com as virtudes de quem aprende, com a legislação sufocante e errática, com a necessidade de todas as equipas ministeriais "ficarem" para a posteridade, com a hipocrisia de muitos dos integrantes de todos os partidos políticos. Desde há 3 anos a esta parte e com o bombardeamento constante a que todos somos sujeitos que nos quer fazer crer que a Escola Pública é gastadora, incompetente e baixa qualidade, resolvi fazer um "reset": a partir daí, só tomaria em conta dados concretos feitos por entidades independentes, que aferissem da qualidade, ou falta dela, da Escola Pública. Há 1 ano fiquei pasmado: ouvi a professora Ariana Cosme  no seminário "Cidadanias", desmistificar, destruir e implodir ( palavra tão ao gosto de alguns ministeriáveis), as mistificações que se constroem acerca da Escola Pública. Esta destruição maciça feita pela Ariana Cosme, baseou-se num conjunto de dados concretos, matemáticos ou aritméticos, vindos de estudos tão insuspeitos como o "PIRLS", o "TIMSS" ou o "PISA 2009", que mostraram a todos aqueles que a ouviram, a manifesta "má-fé" de quem quer passar a mensagem da inutilidade da Escola Pública (a não ser para promover a assistencialidade dos que não puderem frequentar os tão proclamados "tops" da educação) -aproveito para aconselhar a noticia publicada neste blogue a 22 de abril de 2013.

Se a Ariana Cosme me esclareceu e se estes dados não são segredo para ninguém ( tendo até sido utilizados em artigos na comunicação social), porque fico então pasmado?
O quadro seguinte esclarece (fonte: jornal Público do dia 3 de novembro de 2013)


Segundo o "PISA 2012", fomos só o país que mais diminuiu o "hiato"entre alunos piores e melhores ( mesmo com 20% dos alunos avaliados correspondendo a grupos desfavorecidos); em 2012,alcançamos países como o Luxemburgo, os Estados Unidos, a República Checa, a França, a Suécia, a Hungria, a Espanha, a Islândia e a Noruega (estávamos atrás em 2003); conseguimos ser um dos países que mais reduziu o número de  alunos que se saem muito mal neste tipo de testes de literacia e aumentamos o número dos jovens que se destacam muito pelo positiva (chamam-lhes os "Top performers").
Assim, peço: deixem-se de "tretas", digam o que pretendem e auscultem verdadeiramente os portugueses. Se não quiserem fazer isto peço-vos, com uma certa ironia: "deixem-nos trabalhar!"

Amadeu Faria, professor de História, QA do Agrupamento de Briteiros



Portugal em 33º no Índice de Perceção da Corrupção



Para refletir:

"Portugal manteve, em 2013, o 33.º lugar no Índice de Perceção da Corrupção da organização Transparência Internacional, mas perdeu pontuação numa lista que este ano inclui mais um país do que em 2012.
No "ranking" divulgado esta terça-feira, Portugal apresenta uma classificação de 62 pontos (63 no ano passado), numa escala de zero a cem, que vai de muito corrupto (zero) a livre de corrupção (100).
Na mesma posição de Portugal encontram-se Porto Rico e São Vicente e Granadinas.
Mais de dois terços dos 177 países incluídos no "ranking" obtiveram uma pontuação inferior a 50, assinala a Transparência Internacional.
Numa análise aos países da União Europeia (UE), Portugal surge este ano em 14.º lugar (15.º, no ano passado), acima da Polónia, Espanha, Itália, Grécia e da maioria dos países de leste.
O conjunto dos países da UE e Europa Ocidental é liderada pela Dinamarca (91 pontos em 100 possíveis), seguindo-se a Finlândia e a Suécia (com 89 pontos), enquanto o último lugar é ocupado pela Grécia (40 pontos).
O índice revela ainda que 23% dos 32 países da União Europeia e da Europa Ocidental, obtiveram pontuação abaixo de 50.
Entre os 177 países classificados, a Dinamarca e a Nova Zelândia ocupam o 1.º lugar, com 91 pontos, enquanto a Somália, o Afeganistão e a Coreia do Norte são os piores da lista com apenas oito pontos, em cem possíveis. Dos países incluídos na lista, dois não forneceram informação.
O Índice de Perceção da Corrupção é composto por índices de corrupção de entidades internacionais consideradas credíveis, como o Banco Mundial." (fonte - Jornal de Noticias)

Para saberes mais sobre a Associação Cívica " Transparência e Integridade", segue o "link" (imagem), ou vai à coluna de favoritos

domingo, 1 de dezembro de 2013

1º de Dezembro... de 1640 a 2013

O dia da Restauração da Independência comemora-se hoje, pela primeira vez desde que deixou de ser feriado, com a aprovação do novo Código do Trabalho (11/05/2012), que procedeu à eliminação deste feriado em conjunto com o feriado da Implantação da República (5 de Outubro) e os feriados religiosos de Corpo de Deus (60 dias após a Páscoa) e do Dia de Todos os Santos (1 de novembro).

Propomos-te, para assinalarmos a data, a consulta de dois "sites": no primeiro (link na imagem acima de M.Gustavo), poderás a ficar a saber o mais importante sobre a Restauração da Independência de Portugal a 1 de Dezembro de 1640;

no segundo (link na imagem abaixo), verificarás que há portugueses que propõem a manutenção deste que consideram ser a mais importante das datas da nossa Nação.



sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Leituras em dia com... 7 x 25 Histórias de Liberdade

Aconselhado pelo professor Júlio Borges (membro do NE25A) aconselhamos hoje a leitura do livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 5º Ano de escolaridade (leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais), "7x25 Histórias da Liberdade". O "7x25 Histórias da Liberdade", é da autoria de Margarida Fonseca Santos, com ilustrações de Inês do Carmo e edição da "Gailivro", em 2008. 
Trata-se de um conjunto de contos cujas personagens principais, falando na primeira pessoa, são objectos carregados de simbologia para a Revolução ou para o período imediatamente anterior: o semáforo que travou a revolução durante uns minutos, o lápis da censura que, de repente, se vê como um elemento criativo nas mão de uma criança, a G3, o portão da prisão de Caxias, o megafone...

Uma obra a não perder!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A forma do Espaço... Dança no CCVF


Hoje, dia 27 de novembro, no  Pequeno Auditório CCVF, 10h30 e 15h00 (duração 40 minutos), "A cosmicómica “A forma do espaço” fala-nos do tempo em que ainda não havia universo e Qfwfq caía continuamente no vácuo juntamente com a desejável Úrsula H’x e o (para si) insuportável Tenente Fenimore. Pelo que parece, caíam cada um na sua paralela e talvez se encontrassem no infinito, isto se a geometria não fosse também produto do pensamento... Assim sendo o desejo e o ciúme podiam mudar o rumo das coisas e será mesmo uma visão apaixonada do belo traseiro de Úrsula que fará com que Qfwfq veja as coisas de outro modo.
Para contar esta história é criado um dispositivo que se assemelha a um teatro de sombras e que, tal como a escrita de Calvino, explora premissas científicas e fantasia, desejo e razão, todo ele feitinho para uma idade de descobertas, com humor e mistério naquilo que é tão profundamente alegórico à vida e às relações.

No final do espetáculo, os jovens serão desafiados a uma conversa e convidados a experimentar o dispositivo cénico." (fonte CCVF)

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

25 de Novembro de 1975... 25 de Novembro de 2013

Fim de um sonho? Inicio da confirmação do sonho de Abril de 1974?
Ainda hoje, passados 38 anos, nos questionamos sobre o que foi, o significado do 25 de Novembro de 1975.  Para uns tratou-se da confirmação dos verdadeiros ideiais da Revolução de Abril;para outros, o fim da Revolução e do Poder Popular.
Verão quente; Portugal 1975; ambiente revolucionário normalmente denominado de PREC (Processo Revolucionário em curso);   nove oficiais do Movimento das Forças Armadas ( MFA - Vasco Lourenço, Melo Antunes, Vitor Crespo, Vitor Alves, Franco Charais, Pezarat Correia, Canto e Castro, Costa Neves e Sousa e Castro),  exigem a criação de uma Democracia pluralista (por oposição a uma corrente favorável à criação da chamada Democracia Popular), num documento que ficou conhecido por "Documento dos nove" e que teve o apoio de alguns dos principais partidos políticos da altura (PS, PSD, CDS) e a oposição de forças de esquerda particularmente ligadas a Vasco Gonçalves e a Otelo Saraiva de Carvalho. O ambiente de tensão que se viveu em Portugal durante todo o Verão de 1975 , propiciou as condições para que militares radicais ocupassem bases de para quedistas, levando à resposta das forças militares controladas pelo Grupo dos Nove. Nesta fase de resposta militar avultam os nomes de Costa Gomes (Presidente da República que emite a declaração de estado de sitio para a região de Lisboa),Vasco Lourenço (enquanto elemento de ligação da Coordenadora do MFA a Costa Gomes ), Jaime Neves (Comandante do Regimento de Comandos da Amadora ) e o Tenente Coronel Ramalho Eanes (coordenador das forças do Grupo dos 9 e futuro Presidente da República). Também aqui, Salgueiro Maia saiu com os seus blindados da EPCS para Lisboa apoiando as posições do Grupo dos Nove.
Segundo muitos é nesta data que termina o PREC ( Processo Revolucionário em Curso).
Para saberes mais sobre o 25 de Novembro de 1975 e a opinião dos principais actores, aconselhamos a leitura das obras "Do interior da Revolução" de Vasco Lourenço, " A Verdade e a mentira na Revolução de Abril" de Álvaro Cunhal e "Capitão de Abril, Capitão de Novembro" de Sousa e Castro.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A (Re) Construção da História II... no CFFH


Tem início dia 8 de janeiro a "(Re)construção da História II", que, entre outras, constitui uma oportunidade para professores e convidados, discutirem os percursos que a democracia portuguesa seguiu nos 40 anos, a cumprir em 2014.
A ação, acreditada pelo CCPFC, realiza-se na Escola Secundária Francisco de Holanda e tem a duração de 25 horas, destinando-se a professores dos grupos 200 e 400.
Podes consultar o programa em www.cffh.pt (barra de favoritos) e proceder à respectiva inscrição.

Chamamos a atenção para o facto de que a última palestra se realiza a 3 de maio e é o seminário organizado pelo NE25A - "Cidadanias III - percursos da democracia", aberto ao público em geral e do qual daremos mais informações brevemente (podes agora verificar  que  Rui Trindade, Santana Castilho e José Pacheco Pereira, são os oradores convidados do NE25A).

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Prémio Sakkharov para Malala Yousafzai


O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, foi criado em Dezembro de 1988 pelo Parlamento Europeu, como forma de homenagear pessoas ou organizações que dedicam as suas vidas à defesa dos direitos humanos e liberdade de pensamento. Este prémio, que recorda a vida do físico e dissidente soviético Andrei Sakharov (recebeu o Nobel da Paz em 1975), já atribuído a personalidades como Nelson Mandela, Anatoly Marchenko, Jafar Panahi e Nasrin Sotoudeh, Xanana Gusmão ou a  organizações como  "Mães da Plaza de Mayo" ou os "Repórteres sem fronteiras", foi atribuído no ano de 2013 à jovem paquistanesa Malala Yousafzaï, baleada na cabeça pelos taliban em virtude da sua campanha na defesa do direito à educação das raparigas. O prémio, atribuído por escolha unânime dos lideres das bancadas parlamentares do Parlamento Europeu, é entregue  hoje em Estrasburgo.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A conhecer... Arquivo Municipal Alfredo Pimenta



A história do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, remonta à implantação da República e, mais precisamente, a 6 de Maio de 1912. Nessa data, Domingos Leite de Castro, Presidente da Sociedade Martins Sarmento, lança o repto da conservação, em Guimarães, do arquivo da Colegiada Nossa Senhora de Oliveira.
É nesse mesmo ano que se fazem uma série de “demarches” para a criação do arquivo, vindo este a ser constituído em 27 de Junho de1931, através decreto nº 19.952.
Por determinação deste decreto o Arquivo foi instalado nas dependências da Sociedade Martins Sarmento e, com base nas atribuições que lhe são adstritas, torna-se, caso raro senão único, Arquivo Distrital, para a área do concelho de Guimarães.
Em Junho de 1932, após um processo com alguma polémica, o Governo republica a 4 de Junho, os artigos nº 1 e 4 do decreto nº 20 577 de 27 de Novembro de 1931, através do qual foram cometidos todos os encargos de instalação, incorporação, material, pessoal e expediente à Câmara Municipal de Guimarães.
Entre 1931 e 1934 o Arquivo ocupou o segundo andar da Casa de Martins Sarmento, no Largo do Carmo e em março de 1933, publica-se pela prima vez o Boletim de Trabalhos Históricos, que permanece até aos dias de hoje.
Em 1934, a casa foi ocupada, a título provisório, pela Câmara Municipal de Guimarães e pelos Serviços de Repartições de Finanças, o que obrigou o Arquivo a mudar-se para os Antigos Paços do Concelho, sito no Largo da Oliveira, onde, a 14 de Outubro de 1934, assistiu-se à abertura solene do Arquivo Municipal.
A 29 de Fevereiro de 1952 por portaria publicada no Diário do Governo nº 51, II série da mencionada data, passou o arquivo a designar-se Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, em homenagem àquele que foi seu Director cerca de 20 anos.
Entre 1973 e 24 de Junho de 2003 o Arquivo Municipal Alfredo Pimenta esteve instalado na Capela do Convento de Santa Clara, passando em 24 de junho de 2003, para  Casa Navarros de Andrade. ( fonte: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta).

Falamos hoje deste espaço de conhecimento para divulgar, através da sua página on-line, a aplicação intitulada "Lições", localizada na secção Cultura e Educação. Esta ferramenta, permite a professores a alunos, utilizar/conhecer fontes sobre a história e a cultura vimaranenses, contextualizadas em realidades nacionais (chamamos a particular atenção à lição nº 1 sobre a Implantação da República em Guimarães).

Para saberes mais e utilizares as fontes do Arquivo Municipal, acede na barra lateral de favoritos ou seguindo o "link", na imagem.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Leituras em dia com ...O país sem números


“Era uma vez um país chamado Imprecisolândia, onde ninguém conhecia os números, ninguém conhecia as operações aritméticas, as medições, ninguém conhecia a matemática.

Era um pais em que tudo era feito, como costumavam dizer os seus habitantes, os “ imprecisolandeses”, a “olho”….”

Com texto de Júlio Borges (membro do NE25A), ilustrações de Sebastião Peixoto, e editado pela Opera Omnia, aconselhamos a leitura de " O País sem números". 
Uma história sobre a matemática e a sua importância no dia a dia, desmistificando o tão aclamado monstro, que o não é. 

A não perder!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

22 anos após... Stª Cruz - Díli - Timor Lorosae

O Massacre de Santa Cruz em Timor Leste (12 de Novembro de 1991), foi um dos muitos massacres perpetrados pelas forças de ocupação indonésia, na antiga colónia portuguesa. O que distinguiu este massacre de muitos outros, não foram os mortos ou os feridos, mas o facto de ter sido captado pela câmara do jornalista Max Sthal e de ter sido difundido por todo o mundo. Esta difusão, permitiu trazer a opinião pública para a questão de Timor Leste e de colocar a Indonésia perante as vozes reprovadoras da ONU.
Nesse dia 12 de Novembro de 1991, realizou-se uma missa em Díli por alma de Sebastião Gomes, um jovem membro da resistência timorense, seguida de uma romagem (mais de 2000 pessoas) à sua campa no cemitério. Esta romagem serviu para os jovens timorenses mostrarem a sua revolta pela ocupação indonésia (Timor Leste, colónia portuguesa, foi invadido pela Indonésia em 1975), afrontando as tropas de ocupação indonésia. O exército indonésio abriu fogo sobre a população, matando 74 pessoas no local e mais 127 em resultado de ferimentos. Até hoje, desconhece-se a localização de muitos corpos.


Para recordares e/ou conheceres esta data, observa o vídeo com o jornalista Max Sthal.


domingo, 10 de novembro de 2013

Álvaro Cunhal... 100 anos depois

Álvaro Barreirinhas Cunhal, nasceu na Sé Nova, Coimbra a 10 de novembro 1913, tendo falecido em Lisboa a 13 de Junho de 2005, com 92 anos . Líder carismático do PCP (partido comunista português), foi um dos políticos portugueses mais amado e simultaneamente mais odiado. Tendo sido um dos grandes opositores ao Estado Novo (preso e torturado várias vezes, protagonizou uma das fugas mais espetaculares dos calabouços de Peniche), assumiu um enorme destaque com o 25 de Abril de 1974. Após o 25 de Novembro de 1975 a sua influência decresce, mas fica para sempre como  grande intelectual e pensador, muitas vezes mais ortodoxo que o próprio partido comunista da URSS ( ficou célebre a sua reação perante a “perestroika” de Mikaill Gorbatchev). Em 1992, sucede-lhe no cargo de secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, mantendo, no entanto Álvaro Cunhal, um peso muito importante nas decisões políticas do partido.

É também a partir deste momento, que Álvaro Cunhal se revela como escritor (com o pseudónimo de Manuel Tiago), como homem das artes (os seus desenhos, feitos enquanto estava na prisão, foram publicados) e tradutor (tradução do Rei Lear de Shakespeare originalmente escrito sob o pseudónimo feminino Maria Manuela Serpa). Cerca de 500 000 pessoas, estiveram no seu funeral em Lisboa.

É sobre este homem, que hoje faria 100 anos, que propomos a leitura de 2 obras: 

                                         

De José Pacheco Pereira, "Álvaro Cunhal - Uma Biografia Política – Volumes 1, 2 e 3", da Editora Temas e Debates;



De Carlos Brito, "Álvaro Cunhal - Sete Fôlegos do Combatente", da  Editora "Edições Nelson de Matos"

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Uma forma diferente de sentir... Os Vampiros

Uma sugestão da professora Ana Silva (EB 2/3 de Briteiros): Nicolas Jaar feat Gisela João e David Harrington, ao vivo no LUX. 
Uma ideia para a musica de Zeca Afonso "Os Vampiros".

Emocionante!






terça-feira, 5 de novembro de 2013

O que tem em comum?

O que tem em comum Rui Trindade, Santana Castilho e José Pacheco Pereira?

Descubra brevemente!


   

sábado, 2 de novembro de 2013

Prémio Pen para... "Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar"

Os vencedores do prémio “Pen”, categoria Ensaio, foram o historiador Fernando Rosas, com a obra “ Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar” (ed. Tinta da China) e Rosa Maria Martelo, com a obra “O Cinema na Poesia” (ed. Assírio & Alvim). 
No livro “Salazar e o poder, a Arte de Saber durar”, Fernando Rosas procurou responder à pergunta: Como é que há um regime que dura meio século no século XX português?
"Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar" tem uma primeira parte em que o autor analisa o que era o pensamento de Salazar sobre política; na segunda parte, Fernando Rosas procura aprofundar a maneira como Salazar tomou o poder. Na terceira parte, o livro analisa os fatores de durabilidade do regime: a violência preventiva e a repressiva, o controlo político da força armada, a cumplicidade da Igreja católica, “um assunto quase tabu em Portugal” , segundo o autor e a inculcação autoritária dos valores do regime.


Uma obra a não perder!

Aconselhamos... "Remontar o olhar e o sentir"

"Remontar o olhar e o sentir" é uma oficina concebida para jovens do 3º ciclo que, a partir da exposição "Japão 1997", propõe explorar as possibilidades no processo de fotografar - o acaso, o contexto, a memória, o pormenor ou texturas que constroem histórias, (re)pensando a maneira como vemos e apreendemos o que nos rodeia.
As imagens de António Júlio Duarte resultam de uma procura motivada por um espírito de nomadismo, concretizado em deambulações diárias pelos espaços urbanos do nosso quotidiano. Esta exposição inclui não apenas os resultados finais (as fotografias que o artista decide expor e ordenar sob um determinado prisma) mas também o trabalho preparatório de pesquisa, montagem e decisão, elementos cartográficos de compreensão da obra que aqui se assumem na forma de provas de contacto.

Para saberes mais, segue o "link" (imagem).

segunda-feira, 28 de outubro de 2013





No âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril de 1974 ,o Núcleo de Estudos 25 de Abril (NE25A), novamente com o apoio da Taipas Termal, lança o novo concurso

"LIBERDADE É... CRIA O TEU MURAL!".

Comemorar Abril  fazendo das diversas interpretações dos murais de Abril uma presença viva dos gritos populares  que se fizeram ouvir e que precisam ainda hoje de ser ouvidos, são os grandes objetivos deste novo concurso.

O concurso “LIBERDADE É…CRIA O TEU MURAL!”, destina-se a premiar trabalhos concebidos e elaborados por alunos e membros de  todas as comunidades educativas que queiram mostra que a Liberdade e a Democracia serão sempre o nosso modo de vida.
Este concurso insere-se no conjunto de atividades que o NE25A vai promover ao longo deste ano letivo.

Para mais informações sobre o concurso (regulamento e ficha de inscrição), acede à aplicação do lado direito deste blogue.

Estamos à tua espera!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Toda a criança tem direito a um colo... Casa da Criança em Guimarães


Com o devido reconhecimento ao Reflexo Digital, divulgamos a seguinte informação:
 " A AAC - Associação de Apoio à Criança de Guimarães já está no mundo virtual para mostrar o seu trabalho e agilizar o contacto com quem pretende ajudar.
site da Casa da Criança de Guimarães é um nova ferramenta que pretende dar a conhecer o trabalho realizado pela instituição vimaranense em prol de crianças abandonadas, vítimas de maus tratos e /ou negligência. Outro dos objetivos é o de facilitar o contacto das pessoas que queiram ajudar, simplificando o processo de contacto.
A iniciativa surge da tomada de consciência que, nos tempos que correm, a internet está apenas à distância de um click, sendo importante estar perto das pessoas de uma forma mais acessível.
A Associação de Apoio Criança é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos e de superior interesse social (DR nº 32 de 07/02/2003), constituída no ano de 2001, na cidade de Guimarães, tendo por objecto o acolhimento temporário de crianças, vítimas de maus tratos, negligência ou abandono.
Partindo da máxima que todas as crianças têm direito a uma família, sendo o ambiente institucional um mal necessário e um ponto de viragem no seu regresso à família, biológica ou de adopção, a AAC continua a centrar os esforços na qualidade dos serviços prestados às crianças, a par do acompanhamento dos seus processos de promoção e protecção." 
(fonte Reflexo Digital)

Para saberes mais, acede ao site da Casa da Criança (imagem/coluna dos Favoritos).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

1975 - o ano do furacão revolucionário

Lançado pela Porto Editora, em Setembro de 2013, aconselhamos a leitura e análise de " 1975 - O Ano do Furacão Revolucionário".
Esta obra é da responsabilidade de João Céu e Silva e tenta retratar o período conturbado de 1975 (em particular o chamado Verão quente). 
Foi o ano em que um primeiro ministro (Vasco Gonçalves) afirmou que o resultado das eleições não é para respeitar; um país onde os oficiais das Forças Armadas e os líderes dos partidos combatiam ferozmente na praça pública, em que as  forças políticas de extrema-esquerda andavam de braço dado com as massas progressistas para instalar o Poder Popular e em que um Governo chega a fazer greve ( pinheiro de Azevedo).
É um processo revolucionário unico e original na Europa, observado atentamente pelos EUA e pelo bloco soviético, com a intervenção de tropas cubanas em Angola e com visitas de turismo revolucionário feitas maioritariamente por franceses. Enfim, o retrato do dia-a-dia de um país à beira da guerra civil.

Um livro a não perder!

Brevemente, informações sobre a primeira atividade que o NE25A vai promover para celebrar os 40 anos do 25 de Abril!