terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Bom Natal e um Excelente 2016



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O 28 de Setembro de 1974 e o fim da 1.ª fase da Revolução

28 de Setembro de 1974, assinalou 0 1.º grande momento de tensão politica e social no Portugal saído do 25 de Abril..
É para o dia 28 de Setembro que é convocada uma manifestação da auto denominada “Maioria silenciosa”, iniciativa política de alguns sectores conservadores da sociedade portuguesa, civil e militar, de apoio ao então Presidente da República General Spínola.
Perante esta acção o, na altura, Brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho do COPCON e o Ministro da Defesa Firmino Miguel, reagem, sendo a manifestação proibida pelo MFA.
Os partidos políticos de esquerda distribuem entretanto comunicados apelando “à vigilância popular” e denunciam as tentativas contra-revolucionárias dessa minoria tenebrosa. São levantadas barricadas populares nos acessos a Lisboa e noutras localidades. Durante a noite, grupos de militares tomam o lugar dos ativistas civis. São detidas várias figuras políticas afectas ao velho regime, quadros da Legião Portuguesa, da Mocidade e alguns manifestantes.
António de Spínola tenta entretanto reforçar o poder da Junta de Salvação Nacional, que comanda, e, em vão, estabelecer o estado de sítio. Em consequência disso, a Comissão Coordenadora do MFA impõe-lhe a demissão dos três generais mais conservadores do grupo: Galvão de Melo, Manuel Diogo Neto e Jaime Silvério Marques. Derrotado, Spínola demite-se a 30 de Setembro do cargo de Presidente da República, sendo substituído pelo general Costa Gomes. No seu discurso de renúncia, Spínola denuncia certas políticas do governo e prenuncia o caos, a anarquia e “novas formas de escravatura”.

Com a “vitória sobre a reacção” e a derrota da direita civil (segundo o então primeiro Ministro Vasco Gonçalves), termina o primeiro ciclo do PREC.

Leituras em dia com..."Vitor Alves - O Homem, o Militar, o Político"

Sobre um dos maiores símbolos do MFA e do 25 de Abril de 1974, com todo o processo que daí se seguiu, a Parsifal lançou "Vitor Alves - O Homem, o Militar, o Político".
Esta obra, da autoria de Carlos Ademar, é o resultado de incontáveis entrevistas ao mais discreto dos Capitães de Abril, a familiares e antigos camaradas e de profunda e rigorosa investigação em inúmeros arquivos; este livro é não só a biografia de um incessante defensor dos valores humanistas, como constitui, sobretudo, o retrato de uma personalidade singular, cujo percurso se confunde com a História de Portugal das últimas décadas.

Uma obra a não perder!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cidadanias IV- Portugal: a Europa e o Mundo


Foi no passado sábado dia 19 que, com um auditório repleto, realizamos a IV.ª edição do "Cidadanias". Debateu-se o papel de Portugal nesta Europa e neste mundo dos nossos dias.

A todos quantos contribuíram para o sucesso do "Cidadanias", o nosso muito obrigado.







sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Amanhã... CIDADANIAS IV: - Portugal: a Europa e o Mundo






António Magalhães, António Sampaio da Nóvoa e Manuel Carvalho da Silva, são amanhã os convidados do NE25A para a 4ª edição do seminário "CIDADANIAS".

O tema para análise é "Portugal: a Europa e o Mundo", a partir das 09.0h na Escola Secundária das Taipas ( inscrições encerradas)



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

3 vezes 11 de setembro


11/09/1973

O fim do estado democrático no Chile. 
O governo do presidente Salvador Allende, foi deposto no seguimento de um golpe de estado iniciado na madrugada de 11 de setembro e que  recebeu a adesão, na capital, das três armas e do Corpo de Carabineiros, numa operação comandada pelo general Augusto Pinochet. Os confrontos nas ruas foi caracterizado pelo massacre nos bairros operários e fábricas ocupadas responsável por cerca de 10 mil mortos e milhares de prisões; o ataque ao Palácio de La Moneda, onde Allende resistiu e acabou assassinado ( ou se suicidou segundo outras fontes), completou a vitória da extrema direita e da CIA sobre as forças de esquerda e extrema esquerda chilenas.



11/09/ 1985

O mais trágico acidente ferroviário em Portugal.
Nesse dia o comboio Sud-Express com destino a Paris,chocou em Alcafache, com o comboio Regional que seguia para Coimbra. Muitos passageiros, sobretudo emigrantes, morreram carbonizados. Ainda hoje, é considerado o pior acidente ferroviário em Portugal. 
Entre os 460 passageiros que viajavam nos dois comboios sinistrados foram confirmados 49 mortos, embora apenas tenha sido possível reconhecer 14. E 64 passageiros continuam dados como desaparecidos. Ao todo estão confirmadas para cima de uma centena de vítimas. Dados mais recentes, apontam para uma estimativa entre as 120 e 150 vítimas mortais.



11/09/2001

Os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, chamados também de atentados de 11/09, foram uma série de ataques suicidas coordenados pela al-Qaeda aos Estados Unidos. Nesse dia, 19 terroristas da al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores intencionalmente colidiram com dois dos aviões contra as Torres Gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, símbolo do capitalismo, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os edifícios ruiram em duas horas, destruindo prédios vizinhos e causando outros danos. Um terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, centro das FA Norte Americanas e um quarto avião caiu num campo próximo deShanksville, na Pensilvânia, depois de alguns dos passageiros e tripulantes tentarem retomar o controlo do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington.O número total de mortos nos ataques foi 2 996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países.Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da chamada “Guerra ao Terror”: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o regime Taliban, apoiante da “Al-Qaeda” e de Bin-Laden ( eliminado no Paquistão em 1 de Maio de 2011 por tropas especiais dos EUA) .



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Porque é Setembro...



Para que a memória não se apague

domingo, 6 de setembro de 2015

Turmas de Iniciação Teatral 2015/2016 ---- Teatro Oficina



O CCVF, volta, este ano,"... com uma energia nova para as nossas turmas, reforçando a nossa aposta na formação de teatro para toda a comunidade. Teremos uma formação que será feita por um grupo de atores mais extenso, e organizada de forma estruturada durante o ano letivo, para que cada ação modular, contribua para o crescimento artístico dos diferentes grupos. Este ano, além de uma formação mais especializada que em anos anteriores, que permite aos formandos uma compreensão mais profunda da criação artística, inventamos o projeto Protótipo, destinado aqueles alunos que já estão connosco há muito anos. 
Nesta nova turma, faremos um espetáculo em dezembro, que será criado para circulação durante todo o ano. Ao mesmo tempo, o projeto Protótipo terá formação para que daqui surja a força necessária para a sua independência e autonomia artística e produtiva. Repetiremos a apresentação no final da nossa temporada, de um espetáculo de grande dimensão que envolverá todos os intervenientes no processo. "


Para mais informações, visita o site do CCVF ( link na imagem).


terça-feira, 1 de setembro de 2015




Pelo 4.º ano consecutivo o NE25A, em parceria com o CFFH, organiza o seminário "Cidadanias". Este ano, a 19 de setembro, na Escola Secundária das Taipas, a partir das 09.00h, com as presenças confirmadas de António MagalhãesAntónio Sampaio da Nóvoa e Manuel Carvalho da Silva, iremos dialogar sobre "Portugal, a Europa e o Mundo".
A moderação estará a cargo de Francisca Abreu e este espaço de diálogo, está aberto à participação  de todos os que gostem de discutir, dialogar e analisar o nosso Portugal.

As inscrições podem ser feitas através do blogue do NE25A (na coluna de novidades descarrega a ficha de inscrição e envia para o e-mail do NE25A), ou na página do CFFH ( http://www.cffh.pt/?m=coloquios_seminarios_workshops).

Inscrições até 17  de setembro

CONTAMOS CONSIGO!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

"É Professor..." a Opinião de Santana Castilho

" Para os pais que não são professores, isto pode ser difícil de entender

É real e de conhecimento pessoal. Tem 53 anos, 26 de profissão a que se entregou com amor, hoje cansado. Estava efectivo a 160 quilómetros diários (80 para lá e 80 para cá) da casa onde vive com duas filhas. Concorreu para mudança de quadro de escola, para se aproximar da residência. Conseguiu colocação numa escola 40 quilómetros mais perto (20 para lá e 20 para cá). Dois dias depois, o absurdo caiu-lhe em cima: a escola onde o colocaram não tem horário para ele. Alma angustiada, empurraram-no para a dança macabra da “mobilidade por ausência de componente lectiva”, que pode terminar em “requalificação” e despedimento.
Está apresentado. É um dos muitos, com vidas adiadas. Algumas, para sempre! É professor.
Daqui a dias vai falar-se, muito, do costume: das crianças que voltam às aulas, do que os pais gastaram para lá as pôr e das escolas que ainda não abriram. Não se falará, certamente, da situação profissional dos professores.
São muitos os estudos que têm procurado estabelecer o impacto das condições de trabalho na saúde física e mental dos profissionais. Esse impacto, em organizações humanamente evoluídas, é também assumido como um dos indicadores determinantes do grau de eficácia das organizações. Claro está que não estou a falar do nosso ministério da Educação, para quem pouco importa que cresçam exponencialmente os níveis de ansiedade dos professores e diminuam os que medem a motivação profissional. É outra a eficácia que atrai o interesse do ministério.
O stress ocupacional crónico (desequilíbrio entre as exigências e a capacidade de lhes responder) está genericamente presente na classe dos professores e pode originar o chamado burnout, entendido como um estádio continuado de fadiga física e psicológica. Sendo um problema das pessoas, é, antes, um problema do clima social criado e das organizações para as quais as pessoas trabalham.
Um pouco por toda a parte, é a insuspeita OCDE que o diz, os professores apresentam índices de mal-estar superiores, quando comparados com outros profissionais. A Organização Internacional do Trabalho classificou a profissão como de risco físico e mental e os que lidam de perto com os professores portugueses identificam níveis consideráveis de exaustão emocional, face ao aumento de situações problemáticas e desagradáveis, designadamente impotência para reagir e resolver perturbações de comportamento por parte dos alunos, e conflitos importantes de compatibilização da vida profissional com a vida pessoal e familiar.
Há dias, noticiava-se num telejornal que os médicos do hospital de Faro estavam exaustos. Motivo? O aumento sazonal da população estava a obrigá-los a 48 horas de “banco” por semana. É fácil avaliar o nível de responsabilidade que se abate sobre um médico, particularmente em serviço de urgências. Não é difícil admitir que os médicos têm limites humanos e que tal stress imposto diminui, forçosamente, a capacidade para responderem ao que lhes é pedido. Se, genericamente, não terei dificuldade em ganhar apoiantes para o que acabo de afirmar, o mesmo não direi quando a reflexão analisa os níveis de responsabilidade, stress e carga de trabalho a que os professores estão sujeitos.
As referências habituais à carga de trabalho dos professores raramente procuram perceber a influência que ela pode ter na qualidade das aprendizagens dos alunos e no contributo que dá (ou não dá) para o seu processo de desenvolvimento humano. Outrossim, quase sempre se centram em comparações injustas e descabidas, a maior parte das vezes movidas por essa chaga que é a inveja social. E por aqui chego ao que deu título à crónica de hoje. Estava no blog de Diana Ravitch, que muitos professores conhecerão. Não sei eu, nem sabe ela, quem foi o autor. Mas é uma bela proposta. Pode ser que muitos pais portugueses a aceitem, quando em breve voltarem a levar os filhos à escola. Reza assim, em tradução livre:
“Cinco dias por semana, ensinamos os vossos filhos./Significa isso que os educamos./ Que brincamos com eles./ Que os disciplinamos./Que nos divertimos com eles./ Que os consolamos./ Que os elogiamos./ Que os questionamos./Que batemos com a cabeça na parede por causa deles./ Que rimos com eles./ Que nos preocupamos com eles./ Que tomamos conta deles./ Que sabemos coisas deles./ Que investimos neles./ Que os protegemos./ Que os amamos./Todos nos deixaríamos matar pelos vossos filhos./Não está escrito em lado nenhum./ Não faz parte do manual do professor./ Não vem citado nos nossos contratos./ Mas todos o faríamos.
Por isso, por favor, hoje à noite, dêem aos vossos filhos, sim, um abraço muito, muito apertado.
Mas na segunda-feira, se virem os professores dos vossos filhos, abracem-nos também a eles.”
In "Público" de 26/8/15

sábado, 22 de agosto de 2015

Leituras em dia... "1415 - A Conquista de Ceuta"

A propósito dos 600 anos da conquista de Ceuta pelas tropas portuguesas de D. João I ( de Avis), aconselhamos a leitura da obra de João Gouveia Monteiro e António Martins Costa , " 1415 - A Conquista de Ceuta".
A 21 de agosto de 1415, trinta anos depois do triunfo em Aljubarrota, os portugueses, novamente liderados por D. João I, conquistaram a primeira praça portuguesa no Norte de África. Seis séculos passados sobre a tomada de Ceuta, os historiadores João Gouveia Monteiro e António Martins da Costa trazem-nos uma reconstituição empolgante desta operação militar, pela voz de quem a viveu e relatou. Ao longo destas páginas, somos conduzidos por Gomes Eanes de Zurara, autor da Crónica da Tomada de Ceuta, pelo alferes-mor do rei, João Gomes da Silva (uma das figuras mais importantes da primeira corte avisina e uma testemunha presencial da expedição) e ainda pelo olhar de uma terceira personagem: o Infante D. Henrique, informador privilegiado de Zurara, seu amigo pessoal e, sem dúvida, o principal herói da Crónica da Tomada de Ceuta. A partir das recordações destes três homens, acompanhamos a concentração da armada no Restelo, a 24 de julho de 1415, o período do cerco e da tomada da praça, vivemos as suas dificuldades, os seus receios, até à data do regresso da frota ao Algarve, já em setembro do mesmo ano, consumada que estava a conquista e decidida que fora, pelo rei, a manutenção da praça africana. Aqui se fala – recorrendo a uma centena de documentos, a mapas, a desenhos e a fotografias – de guerra e de grandes heróis, mas também de ambições de paz e do contributo de muita gente anónima para conservar aquela que foi, durante mais de quatro décadas, a única possessão ultramarina portuguesa."(sinopse)

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Roteiros da Liberdade... em fotografia


Após a realização da visita "Roteiros da Liberdade" e com a colaboração de Júlio Borges, Renata Palhares, Mariana Batista e Manuela Paredes, apresentamos o documentário fotográfico "Roteiros da Liberdade".
Neste documentário, contamos a história desta visita de 2 dias aos locais emblemáticos da revolução dos Cravos (Forte de Peniche, Posto de Comando da Pontinha, Terreiro do Paço, Ribeira das Naus, Rua do Arsenal, Rua António Maria Cardoso e Quartel do Carmo), acompanhados por membros da A25A e "operacionais" do MFA.

Para veres esta publicação, segue o "link" (imagem).

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Leituras em dia com... " Os bebés de Auschwitz"

O livro "Os Bebés de Auschwitz" -Editora Vogais - relata pela primeira vez os três únicos casos conhecidos de mulheres grávidas que tiveram filhos nos campos da morte nazis e que sobreviveram ao Holocausto.
A investigação da jornalista britânica Wendy Holden retrata a vida de três mulheres, Priska Lowenbeinová e Anka Nathanová, da Checoslováquia, e Rachel Abramczyk, da Polónia, capturadas grávidas pelos nazis e enviadas para o complexo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, com os maridos, que não sobreviveram. As três mulheres, que não se conheciam, foram, como milhares, interrogadas diretamente por Joseph Mengele, conhecido como "o anjo da morte" e que selecionava os prisioneiros para experiências médicas.
O livro relata com detalhe a vida das três mulheres antes da guerra, os episódios de infância, os casamentos, o momento em que são presas - com poucos meses de gravidez - e as condições desumanas a que são sujeitas em Auschwitz e na fábrica de trabalho forçado na Alemanha. 
Nenhuma delas conhecia as outras mães tendo sido Eva Clarke, filha de Anka, residente no Reino Unido depois da guerra quem relatou à jornalista a existência dos outros dois "bebés de Auschwitz".
"Tem muita relevância contar o que se passou porque hoje em dia, por todo o mundo as pessoas são perseguidas, assassinadas, deslocadas à força por causa da vontade de quem manda e da arrogância. Não nos esqueçamos que a escravidão está presente no nosso mundo atual. A todo o momento pessoas subjugam outras pessoas só porque pensam que têm o direito de o fazer e, por isso, nunca é tarde para fazer lembrar que isto é o que pode acontecer", conclui Wendy Holden.

domingo, 9 de agosto de 2015

70 anos depois... recordar Nagasaki


9 de Agosto de 1945

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Hiroshima... 70 anos após



Tendo por pano de fundo imagens de Hiroshima em Agosto de 1945 e da actual, com o Memorial da Paz,  recordamos hoje  a primeira detonação de uma bomba nuclear. Foi na cidade japonesa de Hiroshima, a 6 de Agosto de 1945, na fase final da 2ª Guerra Mundial.
Entre 70 mil e 80 mil pessoas, cerca de 30% dos residentes da cidade, morreram na explosão e consequente onda de choque e 70 mil ficaram feridas.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Aconselhamos... Feira do Livro 2015 na Pòvoa de Varzim


De 31 de julho a 16 de agosto a Feira do Livro regressa ao Passeio Alegre. 
Dezenas de livrarias e editoras vão levar a literatura até à beira-mar. As férias convidam à leitura e comprar as últimas novidades ou os clássicos fazem já parte da tradição estival. 
A Feira do Livro está aberta das 16h00 às 24h00, exceto no dia 15 de agosto, que abre mais cedo, às 14h00.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Homenagem a Jorge Sampaio


 
Aos 75 anos, Jorge Sampaio recebe o Prémio Mandela, uma “homenagem aos que dedicaram a sua vida ao serviço da humanidade
Único enviado especial de dois secretários-gerais das Nações Unidas, Kofi Annan e Ban Ki-moon, o ex-Presidente recebe hoje o Prémio Nelson Rolihlahla Mandela, um galardão criado o ano passado pela ONU para consagrar o legado “de reconciliação, transição política e transformação social” do líder sul-africano. Mais prestigiante ainda por só ser atribuído a cada cinco anos, o prémio vai homenagear sempre um homem e uma mulher de áreas geográficas diferentes, escolhidos por um comité da ONU a partir de nomeações. Houve mais de 200 nomeados para esta primeira edição.
fonte: Jornal "Publico"

domingo, 19 de julho de 2015

Centenário de Virginia de Moura... na Biblioteca Municipal Raul Brandão

 





A Biblioteca Municipal Raul Brandão, em Guimarães, acolhe até ao final do mês de julho uma exposição que assinala o centenário de vimaranense Virgínia de Moura, nascida a 19 de julho de 1915, conhecida pela sua resistência política ao Estado Novo e por ter sido a primeira engenheira civil que se formou em Portugal.

A  exposição “Virgínia de Moura - Centenário (1915-2015)”,ou a“Engenheira Comunista”, como também era conhecida, esteve sempre ligada quando a revolução foi defendida nas grandes conquistas sociais e nas transformações que vieram a ser consagradas na Constituição da República. Natural de São Martinho do Conde, era filha de mãe solteira, uma professora primária que enfrentou situações de injustiça, incluindo da família, pelo facto de ter sido mãe sem estar casada. Aos 10 anos, entrou no Liceu, em Guimarães, apesar das dificuldades económicas da mãe. No Porto, conheceu António Lobão Vital, o seu companheiro, a quem se dedicou toda a vida, tendo contraído matrimónio em setembro de 1935. 
Virgínia de Moura fez ativamente parte do MUNAF, MUD, MND, Juntas Patrióticas, CDE, integrando sempre os movimentos de candidatura de Norton de Matos e do General Humberto Delgado. «Em tudo que traduz Abril, ao menor esforço sinto o braço amigo do companheiro da minha vida e o revolucionário sempre confiante no nosso 25 de Abril - o camarada Lobão Vital. A minha mãe foi a Mulher que serenamente nos acompanhou e esperou, sem duvidar, que o Mundo com que também sonhou na sua juventude, estava próximo», lê-se no livro “Mulher de Abril: Álbum de memórias”.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Citânia Viva 2015... 18 de julho


"...Realiza-se no próximo sábado, 18 de Julho, a décima edição da Citânia Viva – uma recriação histórica da sociedade do final da Idade do Ferro. A organização da iniciativa está a cargo da Casa do Povo de Briteiros, em colaboração com a Sociedade Martins Sarmento.
Na antiga povoação, um grupo de brácaros fará reviver as antigas ruinas. Da encenação farão parte a arte da guerra da época, assim como os modos de vida do quotidiano como os festejos e os banquetes.
O programa terá início às 10.30 horas onde decorrerá a iniciativa Museu Vivo, precisamente no Museu da Cultura Castreja. Uma actividade preparada de forma especial para um público infantil. 
A Citânia de Briteiros estará aberta a partir das 16.30 horas para acolher a recriação épica- aí estarão desde início à venda produtos artesanais, ao mesmo tempo que acontecerão diversos momentos lúdicos.
A partir das 18 horas decorrerá um conjunto de representações demonstrativas de várias actividades da época como o treinos dos guerreiros e a reunião do conselho de notáveis. Esta série de encenações terminará com o jantar castrejo.
Os visitantes da Citânia Viva poderão optar por ficar para jantar, experimentando os petiscos que serão confeccionados especialmente para a ocasião. No final poderão assistir à apresentação de “Discórdia dos Deuses”, que será apresentado pelo grupo de teatro TinBra.

A entrada na Citânia de Briteiros será gratuita neste dia."

fonte: "Reflexo Digital"


sábado, 11 de julho de 2015

11 de julho de 1995... o inicio do massacre



Recordamos hoje, o genocídio da população  masculina muçulmana de Srebrenica, ocorrida entre os dias 12 e 25 de julho de 1995.
No seguimento da guerra que estalou entre as nações da antiga Jugoslávia , até 8 mil homens e jovens muçulmanos foram sistematicamente exterminados em Srebrenica, então sob a fraca proteção de soldados holandeses das forças de paz da ONU, no que foi descrito pelo tribunal de crimes de guerra da ONU como "o triunfo do mal".
Em 1995, a cidade de Srebrenica havia sido designada pela ONU como "área segura". Posteriormente ao massacre, um juiz do TPI de Haia descreveu o que ocorreu na cidade como "verdadeiras cenas do inferno escritas nas páginas mais macabras da história humana".
Milhares de civis - na maioria muçulmanos bósnios - tinham buscado refúgio em Srebrenica para escapar de outras ofensivas sérvias no nordeste da Bósnia, sob proteção de apenas 100 mal equipados holandeses das forças de paz da ONU.
As forças sérvias bombardearam Srebrenica de 6 a 11 de julho, antes de entrarem na cidade acompanhadas de equipes de filmagem. No dia seguinte, mulheres e crianças foram separadas dos homens e colocadas em autocarros,conforme as gravações efectuadas pela televisão Sérvia. Os homens e jovens e até algumas crianças foram separados "para interrogatório por suspeitas de crimes de guerra". Com pedidos de reforços negados, os holandeses das forças de paz foram forçados a testemunhar a execução dos civis enquanto as tropas sérvias agiam com o objetivo de "limpeza étnica". Nos dias anteriores ao ataque, 30 mil muçulmanos que fugiam do avanço do Exército sérvio lotaram a cidade. Depois do massacre, não havia restado nenhum muçulmano.
Um grande número escapou, mas os que ficaram enfrentaram o pior. Milhares de homens e , jovens e crianças com idades de 10 a 77 anos foram cercados e assassinados. Aqueles que se tentaram  esconder, de acordo com as evidências apresentadas no julgamento do general sérvio Radislav Krstic em Haia em 2000, "caçados como cães e massacrados. O  ex-comandante servo-bósnio Ratko Mladic é acusado de genocídio, e Srebrenica considerada a maior atrocidade cometida na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.  "Presenteamos a Srebrenica sérvia ao povo sérvio. Chegou o momento de vingar os 'turcos' (nome depreciativo para os muçulmanos bósnios)", disse Mladic em Srebrenica, em palavras registadas então pelos repórteres de rádio e televisão.
Mais de 60 camiões com os refugiados saíram de Srebrenica para locais de execução onde foram vendados, tiveram as mãos atadas e foram mortos por disparos de armas automáticas. Algumas das execuções foram feitas à noite sob a luz de refletores. Posteriormente, escavadoras industriais empurraram os corpos para valas comuns. Alguns foram enterrados vivos, havendo provas de que as forças sérvias mataram e torturaram os refugiados à vontade. Muitos suicidaram-se para evitar que seus narizes, lábios e orelhas fossem cortados.
Há também relatos de adultos que foram forçados a matar seus filhos ou assistir aos soldados porem fim à vida de crianças.
Os principais responsáveis por este massacre, os líderes político e militar dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic e Ratko Mladic, estão atualmente a serem julgados por genocídio pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia em  Haia (TPI).

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Apresentação ELO 22


O CFFH (Centro de Formação Francisco de Holanda), vai proceder ao lançamento da revista "ELO 22", que nesta sua edição tratará do tema "Politica e Educação".
Na sua 22ª edição, a "ELO" conta com a participação de vários autores, que refletem sobre a temática em quaestão.
Deixamos aqui o programa da apresentação, que decorre no próximo dia 17 de Julho, a partir das 17.00h, no auditório da Escola Secundária Francisco de Holanda, aconselhando a todos os interessados, a inscrição nesta actividade (pode efectuar a sua inscrição, acedendo ao site do CFFH - coluna dos favoritos)

Programa:
Momento musical - Pedro Paredes – guitarra portuguesa.
Licínio Lima: Política e Educação.
Manuel Santos: Presidente de CG da ESCT
Fernando Almeida: Vice-presidente do CE/Conselheiro do CNE
Apresentação da ELO 22 – membro do Conselho Editorial da ELO.
Verde de honra

A não perder... Barco Rock Fest 2015



"A Praia Fluvial de Barco acolhe entre os dias 5 e 9 de Agosto, o Barco Rock Fest. Alguns dos nomes do cartaz 2015 já foram anunciados.
White Haus, Da Chick e o DJ set de Xinobi prometem noites dançantes em Barco. André Indiana, Plus Ultra e Keep Razors Sharp, representam as bandas de rock.
Na edição deste ano o Barco Rock Fest tem como parceiro o site Reverbnation, através do qual quase dois mil artistas de todo o mundo se registaram para tocarem no festival.
Os restantes nomes do cartaz do festival serão divulgados durante este mês e os bilhetes estarão disponíveis para venda online, através da bilheteiraonline.pt e ainda nos balcões de lojas como a FNAC e Worten. Os bilhetes gerais, para todos os dias do festival, estarão à venda por 17 euros."

Para mais informações, segue o "link" (imagem)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Homenagem a Maria Barroso


2 de maio de 1925 - 7 de julho de 2015

domingo, 5 de julho de 2015

Aconselhamos... 23.º Curtas de Vila do Conde


Para mais informações, segue o "link" (imagem)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A não perder... Feira do Livro em Braga


O 40.º aniversário do "Verão Quente de 75" dá o mote à edição 2015 da Feira do Livro de Braga, que decorrerá de 3 a 19 de julho, com 50 expositores de 172 editoras e chancelas, tendo por palco a Avenida Central. Marcarão presença neste evento,  14 autores de obras alusivas ao "Verão Quente", desde memórias a estudos académicos, testemunhos e biografias.
Adelino Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho, Maria do Rosário Carneiro e Célia Pedroso são alguns dos convidados.
Na vertente da animação, os destaques vão para concertos de Luís Represas, Rita Redshoes e dos "Aqui", que cantarão temas de abril.

Para mais informações, segue o "link" (imagem).

domingo, 28 de junho de 2015

Cidadanias 2015 - Portugal: a Europa e o Mundo


Pelo 4.º ano consecutivo o NE25A, em parceria com o CFFH, organiza o seminário "Cidadanias". Este ano, a 19 de setembro, na Escola Secundária das Taipas, a partir das 09.00h, com as presenças previstas de António Magalhães, António Sampaio da Nóvoa e Manuel Carvalho da Silva, iremos dialogar sobre "Portugal, a Europa e o Mundo".
A moderação estará a cargo de Francisca Abreu e este espaço de diálogo, está aberto à participação  de todos os que gostem de discutir, dialogar e analisar o nosso Portugal.

As inscrições podem ser feitas através do blogue do NE25A (na coluna de novidades descarrega a ficha de inscrição e envia para o e-mail do NE25A), ou na página do CFFH ( http://www.cffh.pt/?m=coloquios_seminarios_workshops).

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

887 anos depois.... a Primeira Tarde Portuguesa - S. Mamede

(Batalha de S- Mamede -  pintura de Acácio Lino)

Num dia mais falado pelos feriados municipais de S. João, recordamos aquele que é considerado por muitos, como o acto inicial da nacionalidade portuguesa e que hoje é comemorado no concelho de Guimarães.
José Mattoso considera que a batalha de São Mamede foi o acto fundador da nacionalidade. Esta batalha teve lugar em 24 de Junho de 1128 e resulta do choque de dois contendores que se opunham há muito anos, muito antes de D. Afonso Henriques assumir a chefia desta facção. A tensão entre por um lado a fidalguia do Ribadouro (região entre o Rio Douro e o Rio Minho) cabeça do Condado Portucalense e com forte pendor autonomista, e por outro o partido de D. Teresa, que após a sua união com Fernão Peres de Trava (da principal família galega) mudou a sua posição autonomista para uma mais integracionista no Reino de Leão.
O conflito surgiu em 1120/1121 com a substituição dos fidalgos do Ribaduro  nos postos chave do condado, por Galegos ligados à família Trava. Com o infante a ser educado para governar, é normal que esta fidalguia tenha visto em D. Afonso Henriques o estandarte para a luta armada, cujo prólogo teve lugar em 1127 com o cerco de Guimarães, e que teve o seu momento culminante  em 1128 com a Batalha de São Mamede no lugar de São Redanhas, actualmente Creixomil, onde as forças de Afonso Henriques saíram vitoriosas.
Muitos consideram que este momento é o início da consciência pátria que daria lugar à constituição do reino de Portugal.

domingo, 21 de junho de 2015

Entrega de prémios "Liberdade é... 2015"... a 19 de setembro


Informamos todos os interessados que a entrega dos prémios do concurso "Liberdade é... 2015", efectuar-se-à no dia 19 de Setembro, em horário e local a anunciar oportunamente.


Brevemente mais informações.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Prémio Camões para... Hélia Correia

A escritora portuguesa Hélia Correia é a vencedora do Prémio Camões de 2015.
Hélia Correia nasceu em Lisboa em 1949. Licenciada em Filologia Românica, foi professora do ensino secundário, dedicando-se atualmente à tradução e à escrita. É poetisa, dramaturga e ficcionista. Estreou-se na poesia com O Separar das Águas, em 1981, e O Número dos Vivos, em 1982.
Hélia Correia recebeu o prémio PEN em 2001 e 2013.
Neste regresso à poesia, a escritora prestou homenagem “à sua Grécia” e aos problemas económicos e sociais que está a enfrentar desde o início da crise financeira.
A Casa Eterna (Prémio Máxima de Literatura, 2000), Bastardia (Prémio Máxima de Literatura, 2006) e Adoecer (Prémio da Fundação Inês de Castro, 2010) são alguns títulos da sua bibliografia. No ano passado, venceu  a 23.ª edição do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco com a obra Vinte Degraus e Outros Contos.
A vencedora foi escolhida por unanimidade pelo júri, que reuniu esta quarta-feira no Rio de Janeiro.
Instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989, o Prémio Camões é um dos principais prémios de literatura em língua portuguesa. É atribuído o valor de 100 mil euros a um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento da literatura de língua portuguesa em todo o mundo”.


Hélia Correia junta o seu nome aos de Miguel Torga, Vergílio Ferreira, José Saramago, António Lobo Antunes e Sophia de Mello Breyner Andresen, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Alberto da Costa e Silva, Pepetela e Mia Couto 

Roteiros da Liberdade... com o AE Afonso Henriques

 
Alunos do AE Afonso Henriques, sob orientação da professora Ema Nunes, produziram um conjunto de textos relativos à Liberdade intitulados "Roteiros da Liberdade".
São estes textos que hoje publicamos, agradecendo aos alunos e professores envolvidos a partilha.
 
"Para a democracia funcionar é preciso esclarecimento, porque obedecer é muito fácil, mas decidir é muito difícil. Para a mim, Liberdade é conjugar os direitos de todas as pessoas da forma mais justa.
Vanessa Seixas | 8.º D
 
A Liberdade
Para mim, a liberdade é respeitar opiniões diferentes da nossa, é saber aceitar que ninguém é igual a ninguém e todos pensamos de formas distintas. Durante o Estado Novo, Liberdade era uma palavra que não existia. Antes do 25 de Abril de 1974, em Portugal, havia a ditadura e as pessoas não podiam dizer o que pensavam, nem se podiam manifestar perante o que sentiam em relação à política… Existiam instituições, como a PIDE, que proibiam e penalizavam as pessoas que não tinham as mesmas opiniões que o Governo.
Hoje em dia, também há exemplos de falta de liberdade e, às vezes, deparámo-‑nos com casos de violência doméstica, “bullyng” e outro tipo de coisas, que vemos na televisão e que nos deixam a pensar a que ponto é que algumas pessoas chegam para invadir assim a liberdade do outro! Liberdade também significa paz, paz consigo próprio e com os outros. Julgo que esses casos de violência têm que ser denunciados e as pessoas que os praticam, como as que sofrem disso, têm que ser ajudados a perceber o que é liberdade e executá-la. E não nos devemos esquecer nunca de que “A minha liberdade acaba quando começa a do outro.”
Francisca Silva | 8.º D      
 O que é, para mim, a liberdade?
LIBERDADE é um dos melhores prazeres da vida, por isso, valorizo as homenagens e festejos do dia 25 de abril. Imagino o sofrimento, desespero e tristeza das pessoas que não eram livres, mas amordaçadas pela censura e injustamente presas por exprimirem as suas opiniões e ideologias.
A querida Prof.ª Armanda Gomes, especializada na área de História e que integra o Núcleo de Estudos 25 de Abril, levou-nos, numa visita guiada à Biblioteca, a esse Tempo, através do projeto “Roteiros de Liberdade”. Mostrou-nos cartazes e notícias, daquele período de sofrimento, “cortadas” com o lápis azul.
Gostaria de ter presenciado esse mítico DIA, e estou atenta a reportagens e filmes sobre o que aconteceu em Abril de 1974, em que a alegria era a Palavra primordial. Ouço “Grândola, Vila Morena” – a canção-senha: transmite-me garra, paixão, espírito crítico, dedicação, orgulho e, sobretudo, a ideia do que é ser livre. Admiro os que foram corajosos e enfrentaram a terrível Ditadura.
Sou muito feliz, e isso também se deve muito àquele DIA. Hoje, os portugueses estão contentes e sentem-se como “pássaros” em liberdade.
Francisca Baptista | 8.º D
Liberdade
Para mim, LIBERDADE é uma forma de viver. Existem vários tipos de liberdade: de expressão, religiosa, de escolha, etc. Mas a única que nunca foi censurada nem roubada foi a liberdade de pensamento. Essa é a que ninguém nos pode tirar, porque é dela que nós somos feitos e de qual se formam as outras liberdades.
Em Portugal, as pessoas nem sempre foram livres, nem sempre puderam dizer o que pensavam, nem sempre se puderam expressar de forma diferente à dos governantes.
Vi uma exposição sobre a liberdade, em Portugal, e sobre o 25 de Abril que se chamava “Roteiros da liberdade” e cheguei à conclusão de que o caminho da liberdade é um caminho de luta.
Para acabar com o regime ditatorial, no dia 25 de abril de 1974, foi preciso um grande período de mais de quarenta anos de luta, de resistência e de força. Durante aquele tempo, muita gente foi presa por contrariar ou não pensar da mesma forma que o Governo.
Felizmente, houve um dia em que as pessoas se revoltaram para ter um futuro melhor. Hoje, temos de nos lembrar que liberdade exige responsabilidade, respeito e tolerância.
João Belmiro Martins | 8. º D                                                                                                   
O que é, para mim, a Liberdade
Existem vários tipos de liberdade: de expressão, de pensamento, de sentimentos, para falar, agir, andar… É preciso liberdade para, praticamente, tudo.                                      Antes do dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, todos eram controlados pelo ditador Salazar. Não podiam falar “mal” sobre ele, senão seriam logo castigados. Os portugueses, fartos de estarem “presos”, revoltaram-se nessa data memorável, onde algumas pessoas morreram, mas não em vão, porque conseguimos o tesouro da Liberdade.                         
Devíamos debater mais sobre a Liberdade de sentimentos, porque as mulheres que gostam de mulheres e os homens que gostam de homens não podem demonstrar os seus sentimentos, devido ao medo de serem julgados, de não serem considerados “normais”, de serem excluídos. Imagine-se o que seria viver a vida inteira a ser julgado pela pessoa que é.  
Existe a Liberdade de pensamento, mas, por vezes, parece que todos têm que pensar a mesma coisa, o que é mau, porque cada pessoa é única. Se todas pensarem a mesma coisa, o que é que fará delas únicas?!                                                                             Penso que com a quantidade de guerras e batalhas que já houve para defender a Liberdade, em todo o mundo, é notório o facto de ainda pouco se ter mudado. As pessoas têm tanto medo de ser quem são, que o esforço que dedicaram na palavra “Liberdade”, parece que foi em vão…
 
Fabiana Dias | 8.º D
 
“Com ABRIL aprendemos a sorrir”
 
Com ABRIL um sorriso nasceu,
Nos rostos da amargura,
Na voz que não se ouvia,
No silêncio que se estabelecia,
E que os cravos quebraram,
Num tão grande dia.
 
Dia em que o Povo disse
Ditadura, NÃO! Venha a DEMOCRACIA!
E um sorriso se ergueu nos rostos,
Como se fosse magia.
ABRIL é muito mais que liberdade,
Abril é felicidade,
Abril fez-nos emergir da escuridão
No dia 25, que jamais passará em vão.
 
 
Diogo Sá | 7. º B