terça-feira, 22 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
O 28 de Setembro de 1974 e o fim da 1.ª fase da Revolução
O 28 de Setembro de 1974, assinalou 0 1.º
grande momento de tensão politica e social no Portugal saído do 25 de Abril..
É
para o dia 28 de Setembro que é convocada uma manifestação da auto denominada “Maioria silenciosa”, iniciativa política
de alguns sectores conservadores da sociedade portuguesa, civil e militar, de
apoio ao então Presidente da República General Spínola.
Perante
esta acção o, na altura, Brigadeiro Otelo Saraiva de Carvalho do COPCON e o
Ministro da Defesa Firmino Miguel, reagem, sendo a manifestação proibida pelo
MFA.
Os
partidos políticos de esquerda distribuem entretanto comunicados apelando “à
vigilância popular” e denunciam as tentativas contra-revolucionárias dessa
minoria tenebrosa. São levantadas barricadas populares nos acessos a Lisboa e
noutras localidades. Durante a noite, grupos de militares tomam o lugar dos
ativistas civis. São detidas várias figuras políticas afectas ao velho regime,
quadros da Legião Portuguesa, da Mocidade e alguns manifestantes.
António
de Spínola tenta entretanto reforçar o poder da Junta de Salvação Nacional, que
comanda, e, em vão, estabelecer o estado de sítio. Em consequência disso, a
Comissão Coordenadora do MFA impõe-lhe a demissão dos três generais mais
conservadores do grupo: Galvão de Melo, Manuel Diogo Neto e Jaime Silvério
Marques. Derrotado, Spínola demite-se a 30 de Setembro do cargo de Presidente
da República, sendo substituído pelo general Costa Gomes. No seu discurso de
renúncia, Spínola denuncia certas políticas do governo e prenuncia o caos, a
anarquia e “novas formas de escravatura”.
Com
a “vitória sobre a reacção” e a derrota da direita civil (segundo o então
primeiro Ministro Vasco Gonçalves), termina o primeiro ciclo do PREC.
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Informação
Leituras em dia com..."Vitor Alves - O Homem, o Militar, o Político"
Sobre um dos maiores símbolos do MFA e do 25 de Abril de 1974, com todo o processo que daí se seguiu, a Parsifal lançou "Vitor Alves - O Homem, o Militar, o Político".
Esta obra, da autoria de Carlos Ademar, é o resultado de incontáveis entrevistas ao mais discreto dos
Capitães de Abril, a familiares e antigos camaradas e de profunda e rigorosa
investigação em inúmeros arquivos; este livro é não só a biografia de um
incessante defensor dos valores humanistas, como constitui, sobretudo, o
retrato de uma personalidade singular, cujo percurso se confunde com a História
de Portugal das últimas décadas.
Uma obra a não perder!
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Leituras em Dia
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Cidadanias IV- Portugal: a Europa e o Mundo
Foi no passado sábado dia 19 que, com um auditório repleto, realizamos a IV.ª edição do "Cidadanias". Debateu-se o papel de Portugal nesta Europa e neste mundo dos nossos dias.
A todos quantos contribuíram para o sucesso do "Cidadanias", o nosso muito obrigado.
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Actividades
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Amanhã... CIDADANIAS IV: - Portugal: a Europa e o Mundo
António Magalhães, António Sampaio da Nóvoa e Manuel Carvalho da Silva, são amanhã os convidados do NE25A para a 4ª edição do seminário "CIDADANIAS".
O tema para análise é "Portugal: a Europa e o Mundo", a partir das 09.0h na Escola Secundária das Taipas ( inscrições encerradas)
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Informação
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
3 vezes 11 de setembro
11/09/1973
O fim do estado democrático no Chile.
O governo do presidente Salvador Allende, foi deposto no seguimento de um golpe de estado iniciado na madrugada de 11 de setembro e que recebeu a adesão, na
capital, das três armas e do Corpo de Carabineiros, numa operação comandada pelo
general Augusto Pinochet. Os confrontos nas ruas foi caracterizado pelo
massacre nos bairros operários e fábricas ocupadas responsável por cerca de 10
mil mortos e milhares de prisões; o ataque ao Palácio de La Moneda, onde
Allende resistiu e acabou assassinado ( ou se suicidou segundo outras fontes), completou a vitória da extrema direita e
da CIA sobre as forças de esquerda e extrema esquerda chilenas.
11/09/ 1985
O mais trágico acidente ferroviário em Portugal.
Nesse dia o comboio Sud-Express com destino a
Paris,chocou em Alcafache, com o comboio Regional que seguia
para Coimbra. Muitos passageiros, sobretudo emigrantes, morreram carbonizados.
Ainda hoje, é considerado o pior acidente ferroviário em Portugal.
Entre
os 460 passageiros que viajavam nos dois comboios sinistrados foram confirmados 49
mortos, embora apenas tenha sido possível reconhecer 14. E 64
passageiros continuam dados como desaparecidos. Ao todo estão confirmadas
para cima de uma centena de vítimas. Dados mais recentes, apontam para uma
estimativa entre as 120 e 150 vítimas mortais.
11/09/2001
Os ataques
terroristas de 11 de Setembro de 2001, chamados também de atentados de 11/09, foram uma série de
ataques suicidas coordenados pela al-Qaeda aos Estados Unidos. Nesse dia, 19 terroristas da al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais
de passageiros. Os sequestradores intencionalmente colidiram com dois dos
aviões contra as Torres Gémeas do World Trade Center em Nova Iorque, símbolo do
capitalismo, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios.
Ambos os edifícios ruiram em duas horas, destruindo prédios
vizinhos e causando outros danos. Um terceiro avião de passageiros colidiu
contra o Pentágono, centro das FA Norte Americanas e um quarto avião caiu num campo próximo deShanksville, na Pensilvânia, depois de alguns dos passageiros e
tripulantes tentarem retomar o controlo do avião, que os sequestradores tinham
reencaminhado para Washington.O número total de mortos nos ataques foi 2 996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores. A esmagadora maioria das
vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países.Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento
da chamada “Guerra ao Terror”: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o regime Taliban, apoiante da “Al-Qaeda” e de Bin-Laden ( eliminado no Paquistão em 1 de Maio de 2011
por tropas especiais dos EUA) .
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Informação
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
Turmas de Iniciação Teatral 2015/2016 ---- Teatro Oficina
O CCVF, volta, este
ano,"... com uma energia nova para as nossas turmas, reforçando a nossa
aposta na formação de teatro para toda a comunidade. Teremos uma formação que
será feita por um grupo de atores mais extenso, e organizada de forma
estruturada durante o ano letivo, para que cada ação modular, contribua para o
crescimento artístico dos diferentes grupos. Este ano, além de uma formação
mais especializada que em anos anteriores, que permite aos formandos uma
compreensão mais profunda da criação artística, inventamos o projeto Protótipo,
destinado aqueles alunos que já estão connosco há muito anos.
Nesta nova turma,
faremos um espetáculo em dezembro, que será criado para circulação durante todo
o ano. Ao mesmo tempo, o projeto Protótipo terá formação para que daqui surja a
força necessária para a sua independência e autonomia artística e produtiva.
Repetiremos a apresentação no final da nossa temporada, de um espetáculo de
grande dimensão que envolverá todos os intervenientes no processo. "
Para mais informações, visita o site do CCVF ( link na imagem).
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A Comunidade
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Pelo 4.º ano consecutivo o NE25A, em parceria com o CFFH, organiza o seminário "Cidadanias". Este ano, a 19 de setembro, na Escola Secundária das Taipas, a partir das 09.00h, com as presenças confirmadas de António Magalhães, António Sampaio da Nóvoa e Manuel Carvalho da Silva, iremos dialogar sobre "Portugal, a Europa e o Mundo".
A moderação estará a cargo de Francisca Abreu e este espaço de diálogo, está aberto à participação de todos os que gostem de discutir, dialogar e analisar o nosso Portugal.
As inscrições podem ser feitas através do blogue do NE25A (na coluna de novidades descarrega a ficha de inscrição e envia para o e-mail do NE25A), ou na página do CFFH ( http://www.cffh.pt/?m=coloquios_seminarios_workshops).
Inscrições até 17 de setembro
CONTAMOS CONSIGO!
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Actividades
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
"É Professor..." a Opinião de Santana Castilho
" Para os pais que
não são professores, isto pode ser difícil de entender
É real e de conhecimento pessoal. Tem 53 anos, 26 de profissão a que se
entregou com amor, hoje cansado. Estava efectivo a 160 quilómetros diários (80
para lá e 80 para cá) da casa onde vive com duas filhas. Concorreu para mudança
de quadro de escola, para se aproximar da residência. Conseguiu colocação numa
escola 40 quilómetros mais perto (20 para lá e 20 para cá). Dois dias depois, o
absurdo caiu-lhe em cima: a escola onde o colocaram não tem horário para ele.
Alma angustiada, empurraram-no para a dança macabra da “mobilidade por ausência
de componente lectiva”, que pode terminar em “requalificação” e despedimento.
Está apresentado. É um dos muitos, com vidas adiadas. Algumas, para sempre!
É professor.
Daqui a dias vai falar-se, muito, do costume: das crianças que voltam às
aulas, do que os pais gastaram para lá as pôr e das escolas que ainda não
abriram. Não se falará, certamente, da situação profissional dos professores.
São muitos os estudos que têm procurado estabelecer o impacto das condições
de trabalho na saúde física e mental dos profissionais. Esse impacto, em
organizações humanamente evoluídas, é também assumido como um dos indicadores
determinantes do grau de eficácia das organizações. Claro está que não estou a
falar do nosso ministério da Educação, para quem pouco importa que cresçam
exponencialmente os níveis de ansiedade dos professores e diminuam os que medem
a motivação profissional. É outra a eficácia que atrai o interesse do
ministério.
O stress ocupacional crónico (desequilíbrio entre as exigências e a capacidade
de lhes responder) está genericamente presente na classe dos professores e pode
originar o chamado burnout, entendido como um estádio continuado de
fadiga física e psicológica. Sendo um problema das pessoas, é, antes, um
problema do clima social criado e das organizações para as quais as pessoas
trabalham.
Um pouco por toda a parte, é a insuspeita OCDE que o diz, os professores
apresentam índices de mal-estar superiores, quando comparados com outros
profissionais. A Organização Internacional do Trabalho classificou a profissão
como de risco físico e mental e os que lidam de perto com os professores
portugueses identificam níveis consideráveis de exaustão emocional, face ao
aumento de situações problemáticas e desagradáveis, designadamente impotência
para reagir e resolver perturbações de comportamento por parte dos alunos, e
conflitos importantes de compatibilização da vida profissional com a vida
pessoal e familiar.
Há dias, noticiava-se num telejornal que os médicos do hospital de Faro
estavam exaustos. Motivo? O aumento sazonal da população estava a obrigá-los a
48 horas de “banco” por semana. É fácil avaliar o nível de responsabilidade que
se abate sobre um médico, particularmente em serviço de urgências. Não é
difícil admitir que os médicos têm limites humanos e que tal stress imposto
diminui, forçosamente, a capacidade para responderem ao que lhes é pedido. Se,
genericamente, não terei dificuldade em ganhar apoiantes para o que acabo de
afirmar, o mesmo não direi quando a reflexão analisa os níveis de
responsabilidade, stress e carga de trabalho a que os professores estão
sujeitos.
As referências habituais à carga de trabalho dos professores raramente
procuram perceber a influência que ela pode ter na qualidade das aprendizagens
dos alunos e no contributo que dá (ou não dá) para o seu processo de
desenvolvimento humano. Outrossim, quase sempre se centram em comparações
injustas e descabidas, a maior parte das vezes movidas por essa chaga que é a
inveja social. E por aqui chego ao que deu título à crónica de hoje. Estava no
blog de Diana Ravitch, que muitos professores conhecerão. Não sei eu, nem sabe
ela, quem foi o autor. Mas é uma bela proposta. Pode ser que muitos pais
portugueses a aceitem, quando em breve voltarem a levar os filhos à escola.
Reza assim, em tradução livre:
“Cinco dias por semana, ensinamos os vossos filhos./Significa isso que os
educamos./ Que brincamos com eles./ Que os disciplinamos./Que nos divertimos
com eles./ Que os consolamos./ Que os elogiamos./ Que os questionamos./Que
batemos com a cabeça na parede por causa deles./ Que rimos com eles./ Que nos
preocupamos com eles./ Que tomamos conta deles./ Que sabemos coisas deles./ Que
investimos neles./ Que os protegemos./ Que os amamos./Todos nos deixaríamos
matar pelos vossos filhos./Não está escrito em lado nenhum./ Não faz parte do
manual do professor./ Não vem citado nos nossos contratos./ Mas todos o
faríamos.
Por isso, por favor, hoje à noite, dêem aos vossos filhos, sim, um abraço
muito, muito apertado.
Mas na segunda-feira, se virem os professores dos vossos filhos,
abracem-nos também a eles.”
In "Público" de
26/8/15
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Opinião
sábado, 22 de agosto de 2015
Leituras em dia... "1415 - A Conquista de Ceuta"
A propósito dos 600 anos da conquista de Ceuta pelas tropas portuguesas de D. João I ( de Avis), aconselhamos a leitura da obra de João Gouveia Monteiro e António Martins Costa , " 1415 - A Conquista de Ceuta".
" A 21
de agosto de 1415, trinta anos depois do triunfo em Aljubarrota, os
portugueses, novamente liderados por D. João I, conquistaram a primeira praça
portuguesa no Norte de África. Seis séculos passados sobre a tomada de Ceuta,
os historiadores João Gouveia Monteiro e António Martins da Costa trazem-nos
uma reconstituição empolgante desta operação militar, pela voz de quem a viveu
e relatou. Ao longo destas páginas, somos conduzidos por Gomes Eanes de Zurara,
autor da Crónica da Tomada de Ceuta, pelo alferes-mor do rei, João Gomes da
Silva (uma das figuras mais importantes da primeira corte avisina e uma
testemunha presencial da expedição) e ainda pelo olhar de uma terceira
personagem: o Infante D. Henrique, informador privilegiado de Zurara, seu amigo
pessoal e, sem dúvida, o principal herói da Crónica da Tomada de Ceuta. A
partir das recordações destes três homens, acompanhamos a concentração da
armada no Restelo, a 24 de julho de 1415, o período do cerco e da tomada da
praça, vivemos as suas dificuldades, os seus receios, até à data do regresso da
frota ao Algarve, já em setembro do mesmo ano, consumada que estava a conquista
e decidida que fora, pelo rei, a manutenção da praça africana. Aqui se fala –
recorrendo a uma centena de documentos, a mapas, a desenhos e a fotografias –
de guerra e de grandes heróis, mas também de ambições de paz e do contributo de
muita gente anónima para conservar aquela que foi, durante mais de quatro
décadas, a única possessão ultramarina portuguesa."(sinopse)
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Leituras em Dia
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Roteiros da Liberdade... em fotografia
Após a realização da visita "Roteiros da Liberdade" e com a colaboração de Júlio Borges, Renata Palhares, Mariana Batista e Manuela Paredes, apresentamos o documentário fotográfico "Roteiros da Liberdade".
Neste documentário, contamos a história desta visita de 2 dias aos locais emblemáticos da revolução dos Cravos (Forte de Peniche, Posto de Comando da Pontinha, Terreiro do Paço, Ribeira das Naus, Rua do Arsenal, Rua António Maria Cardoso e Quartel do Carmo), acompanhados por membros da A25A e "operacionais" do MFA.
Para veres esta publicação, segue o "link" (imagem).
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Materiais
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Leituras em dia com... " Os bebés de Auschwitz"
O livro "Os Bebés de Auschwitz" -Editora Vogais - relata pela
primeira vez os três únicos casos conhecidos de mulheres grávidas que tiveram
filhos nos campos da morte nazis e que sobreviveram ao Holocausto.
A investigação da jornalista britânica Wendy Holden retrata
a vida de três mulheres, Priska Lowenbeinová e Anka Nathanová, da
Checoslováquia, e Rachel Abramczyk, da Polónia, capturadas grávidas pelos nazis
e enviadas para o complexo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, com os maridos,
que não sobreviveram. As três mulheres, que não se conheciam, foram, como
milhares, interrogadas diretamente por Joseph Mengele, conhecido como "o
anjo da morte" e que selecionava os prisioneiros para experiências
médicas.
O livro relata com detalhe a vida das três mulheres antes da
guerra, os episódios de infância, os casamentos, o momento em que são presas -
com poucos meses de gravidez - e as condições desumanas a que são sujeitas em
Auschwitz e na fábrica de trabalho forçado na Alemanha.
Nenhuma delas conhecia as outras mães tendo sido Eva Clarke,
filha de Anka, residente no Reino Unido depois da guerra quem relatou à
jornalista a existência dos outros dois "bebés de Auschwitz".
"Tem muita relevância contar o que se passou porque
hoje em dia, por todo o mundo as pessoas são perseguidas, assassinadas,
deslocadas à força por causa da vontade de quem manda e da arrogância. Não nos
esqueçamos que a escravidão está presente no nosso mundo atual. A todo o momento
pessoas subjugam outras pessoas só porque pensam que têm o direito de o fazer
e, por isso, nunca é tarde para fazer lembrar que isto é o que pode acontecer",
conclui Wendy Holden.
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Leituras em Dia
domingo, 9 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Hiroshima... 70 anos após
Tendo por pano de fundo imagens de Hiroshima em Agosto de 1945 e da actual, com o Memorial da Paz, recordamos hoje a primeira detonação de uma bomba nuclear. Foi na cidade japonesa de Hiroshima, a 6 de Agosto de 1945, na fase final da 2ª Guerra Mundial.
Entre 70 mil e 80 mil pessoas, cerca de 30% dos residentes
da cidade, morreram na explosão e consequente onda de choque e 70 mil ficaram
feridas.
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Homenagem
quarta-feira, 29 de julho de 2015
Aconselhamos... Feira do Livro 2015 na Pòvoa de Varzim
De 31 de julho a 16 de agosto a Feira do Livro regressa ao Passeio Alegre.
Dezenas de livrarias e editoras vão levar a literatura até à beira-mar. As férias convidam à leitura e comprar as últimas novidades ou os clássicos fazem já parte da tradição estival.
A Feira do Livro está aberta das 16h00 às 24h00, exceto no dia 15 de agosto, que abre mais cedo, às 14h00.
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A Comunidade
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Homenagem a Jorge Sampaio
Aos 75 anos, Jorge Sampaio recebe o Prémio Mandela, uma
“homenagem aos que dedicaram a sua vida ao serviço da humanidade
Único enviado especial de dois secretários-gerais das Nações
Unidas, Kofi Annan e Ban Ki-moon, o ex-Presidente recebe hoje o Prémio Nelson
Rolihlahla Mandela, um galardão criado o ano passado pela ONU para consagrar o
legado “de reconciliação, transição política e transformação social” do líder sul-africano.
Mais prestigiante ainda por só ser atribuído a cada cinco
anos, o prémio vai homenagear sempre um homem e uma mulher de áreas geográficas
diferentes, escolhidos por um comité da ONU a partir de nomeações. Houve mais
de 200 nomeados para esta primeira edição.
fonte: Jornal "Publico"
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Homenagem
domingo, 19 de julho de 2015
Centenário de Virginia de Moura... na Biblioteca Municipal Raul Brandão
A Biblioteca
Municipal Raul Brandão, em Guimarães, acolhe até ao final do mês de julho uma
exposição que assinala o centenário de vimaranense Virgínia de Moura, nascida a
19 de julho de 1915, conhecida pela sua resistência política ao Estado Novo e
por ter sido a primeira engenheira civil que se formou em Portugal.
A exposição
“Virgínia de Moura - Centenário (1915-2015)”,ou a“Engenheira Comunista”, como também era conhecida, esteve
sempre ligada quando a revolução foi defendida nas grandes conquistas sociais e
nas transformações que vieram a ser consagradas na Constituição da República. Natural
de São Martinho do Conde, era filha de mãe solteira, uma professora primária
que enfrentou situações de injustiça, incluindo da família, pelo facto de ter
sido mãe sem estar casada. Aos 10 anos, entrou no Liceu, em Guimarães, apesar
das dificuldades económicas da mãe. No Porto, conheceu António Lobão Vital, o
seu companheiro, a quem se dedicou toda a vida, tendo contraído matrimónio em
setembro de 1935.
Virgínia de Moura fez ativamente parte do MUNAF, MUD, MND,
Juntas Patrióticas, CDE, integrando sempre os movimentos de candidatura de
Norton de Matos e do General Humberto Delgado. «Em tudo que traduz Abril, ao
menor esforço sinto o braço amigo do companheiro da minha vida e o
revolucionário sempre confiante no nosso 25 de Abril - o camarada Lobão Vital.
A minha mãe foi a Mulher que serenamente nos acompanhou e esperou, sem duvidar,
que o Mundo com que também sonhou na sua juventude, estava próximo», lê-se no
livro “Mulher de Abril: Álbum de memórias”.
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Homenagem
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Citânia Viva 2015... 18 de julho
"...Realiza-se no próximo sábado, 18 de Julho, a décima edição da Citânia Viva – uma recriação histórica da sociedade do final da Idade do Ferro. A organização da iniciativa está a cargo da Casa do Povo de Briteiros, em colaboração com a Sociedade Martins Sarmento.
Na antiga povoação, um grupo de brácaros fará reviver as antigas ruinas. Da encenação farão parte a arte da guerra da época, assim como os modos de vida do quotidiano como os festejos e os banquetes.
O programa terá início às 10.30 horas onde decorrerá a iniciativa Museu Vivo, precisamente no Museu da Cultura Castreja. Uma actividade preparada de forma especial para um público infantil.
A Citânia de Briteiros estará aberta a partir das 16.30 horas para acolher a recriação épica- aí estarão desde início à venda produtos artesanais, ao mesmo tempo que acontecerão diversos momentos lúdicos.
A partir das 18 horas decorrerá um conjunto de representações demonstrativas de várias actividades da época como o treinos dos guerreiros e a reunião do conselho de notáveis. Esta série de encenações terminará com o jantar castrejo.
Os visitantes da Citânia Viva poderão optar por ficar para jantar, experimentando os petiscos que serão confeccionados especialmente para a ocasião. No final poderão assistir à apresentação de “Discórdia dos Deuses”, que será apresentado pelo grupo de teatro TinBra.
A entrada na Citânia de Briteiros será gratuita neste dia."
fonte: "Reflexo Digital"
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A Comunidade
sábado, 11 de julho de 2015
11 de julho de 1995... o inicio do massacre
Recordamos hoje, o genocídio da população masculina muçulmana de Srebrenica, ocorrida entre
os dias 12 e 25 de julho de 1995.
No seguimento da guerra que estalou entre as nações da
antiga Jugoslávia , até 8 mil homens e jovens muçulmanos foram sistematicamente
exterminados em Srebrenica, então sob a fraca proteção de soldados holandeses
das forças de paz da ONU, no que foi descrito pelo tribunal de crimes de guerra
da ONU como "o triunfo do mal".
Em 1995, a cidade de Srebrenica havia sido designada pela
ONU como "área segura". Posteriormente ao massacre, um juiz do TPI de Haia descreveu o que ocorreu na cidade como "verdadeiras cenas do
inferno escritas nas páginas mais macabras da história humana".
Milhares de civis - na maioria muçulmanos bósnios - tinham
buscado refúgio em Srebrenica para escapar de outras ofensivas sérvias no
nordeste da Bósnia, sob proteção de apenas 100 mal equipados
holandeses das forças de paz da ONU.
As forças sérvias bombardearam Srebrenica de 6 a 11 de
julho, antes de entrarem na cidade acompanhadas de equipes de filmagem. No dia
seguinte, mulheres e crianças foram separadas dos homens e colocadas em autocarros,conforme
as gravações efectuadas pela televisão Sérvia. Os homens e jovens e até algumas
crianças foram separados "para interrogatório por suspeitas de crimes de
guerra". Com pedidos de reforços negados, os holandeses das forças de paz
foram forçados a testemunhar a execução dos civis enquanto as tropas sérvias
agiam com o objetivo de "limpeza étnica". Nos dias anteriores ao
ataque, 30 mil muçulmanos que fugiam do avanço do Exército sérvio lotaram a
cidade. Depois do massacre, não havia restado nenhum muçulmano.
Um grande número escapou, mas os que ficaram enfrentaram o
pior. Milhares de homens e , jovens e crianças com idades de 10 a 77 anos foram
cercados e assassinados. Aqueles que se tentaram esconder, de acordo com as evidências
apresentadas no julgamento do general sérvio Radislav Krstic em Haia em 2000,
"caçados como cães e massacrados. O ex-comandante servo-bósnio Ratko Mladic é
acusado de genocídio, e Srebrenica considerada a maior atrocidade cometida na Europa desde
a Segunda Guerra Mundial. "Presenteamos
a Srebrenica sérvia ao povo sérvio. Chegou o momento de vingar os 'turcos'
(nome depreciativo para os muçulmanos bósnios)", disse Mladic em
Srebrenica, em palavras registadas então pelos repórteres de rádio e
televisão.
Mais de 60 camiões com os refugiados saíram de Srebrenica
para locais de execução onde foram vendados, tiveram as mãos atadas e foram
mortos por disparos de armas automáticas. Algumas das execuções foram feitas à
noite sob a luz de refletores. Posteriormente, escavadoras industriais
empurraram os corpos para valas comuns. Alguns foram enterrados vivos, havendo provas
de que as forças sérvias mataram e torturaram os refugiados à vontade. Muitos suicidaram-se
para evitar que seus narizes, lábios e orelhas fossem cortados.
Há também relatos de adultos que foram forçados a matar seus
filhos ou assistir aos soldados porem fim à vida de crianças.
Os principais responsáveis por este massacre, os líderes
político e militar dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic e Ratko Mladic,
estão atualmente a serem julgados por genocídio pelo Tribunal Penal Internacional
para a ex-Jugoslávia em Haia (TPI).
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Homenagem
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Apresentação ELO 22
O CFFH (Centro de Formação Francisco de Holanda), vai proceder ao lançamento da revista "ELO 22", que nesta sua edição tratará do tema "Politica e Educação".
Na sua 22ª edição, a "ELO" conta com a participação de vários autores, que refletem sobre a temática em quaestão.
Deixamos aqui o programa da apresentação, que decorre no próximo dia 17 de Julho, a partir das 17.00h, no auditório da Escola Secundária Francisco de Holanda, aconselhando a todos os interessados, a inscrição nesta actividade (pode efectuar a sua inscrição, acedendo ao site do CFFH - coluna dos favoritos)
Programa:
Momento musical - Pedro Paredes – guitarra portuguesa.
Licínio Lima: Política e Educação.
Manuel Santos: Presidente de CG da ESCT
Fernando Almeida: Vice-presidente do CE/Conselheiro do CNE
Apresentação da ELO 22 – membro do Conselho Editorial da
ELO.
Verde de honra
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A Comunidade
A não perder... Barco Rock Fest 2015
"A Praia Fluvial de Barco acolhe entre os dias 5 e 9 de Agosto, o Barco Rock Fest. Alguns dos nomes do cartaz 2015 já foram anunciados.
White Haus, Da Chick e o DJ set de Xinobi prometem noites dançantes em Barco. André Indiana, Plus Ultra e Keep Razors Sharp, representam as bandas de rock.
Na edição deste ano o Barco Rock Fest tem como parceiro o site Reverbnation, através do qual quase dois mil artistas de todo o mundo se registaram para tocarem no festival.
Os restantes nomes do cartaz do festival serão divulgados durante este mês e os bilhetes estarão disponíveis para venda online, através da bilheteiraonline.pt e ainda nos balcões de lojas como a FNAC e Worten. Os bilhetes gerais, para todos os dias do festival, estarão à venda por 17 euros."
Para mais informações, segue o "link" (imagem)
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A Comunidade
terça-feira, 7 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
A não perder... Feira do Livro em Braga
O 40.º aniversário do "Verão
Quente de 75" dá o mote à edição 2015 da Feira do Livro de Braga, que
decorrerá de 3 a 19 de julho, com 50 expositores de 172 editoras e chancelas, tendo por palco a Avenida Central. Marcarão presença neste evento, 14
autores de obras alusivas ao "Verão Quente", desde memórias a estudos
académicos, testemunhos e biografias.
Adelino Gomes, Otelo Saraiva de
Carvalho, Maria do Rosário Carneiro e Célia Pedroso são alguns dos convidados.
Na vertente da animação, os
destaques vão para concertos de Luís Represas, Rita Redshoes e dos "Aqui",
que cantarão temas de abril.
Para mais informações, segue o
"link" (imagem).
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Aconselhamos
domingo, 28 de junho de 2015
Cidadanias 2015 - Portugal: a Europa e o Mundo
Pelo 4.º ano consecutivo o NE25A, em parceria com o CFFH, organiza o seminário "Cidadanias". Este ano, a 19 de setembro, na Escola Secundária das Taipas, a partir das 09.00h, com as presenças previstas de António Magalhães, António Sampaio da Nóvoa e Manuel Carvalho da Silva, iremos dialogar sobre "Portugal, a Europa e o Mundo".
A moderação estará a cargo de Francisca Abreu e este espaço de diálogo, está aberto à participação de todos os que gostem de discutir, dialogar e analisar o nosso Portugal.
As inscrições podem ser feitas através do blogue do NE25A (na coluna de novidades descarrega a ficha de inscrição e envia para o e-mail do NE25A), ou na página do CFFH ( http://www.cffh.pt/?m=coloquios_seminarios_workshops).
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Informação
quarta-feira, 24 de junho de 2015
887 anos depois.... a Primeira Tarde Portuguesa - S. Mamede
(Batalha de S- Mamede - pintura de Acácio Lino)
Num dia mais falado pelos feriados municipais de S. João, recordamos aquele que é considerado por muitos, como o acto inicial da nacionalidade portuguesa e que hoje é comemorado no concelho de Guimarães.
José Mattoso considera que a batalha de São Mamede foi o
acto fundador da nacionalidade. Esta batalha teve lugar em 24 de Junho de 1128 e resulta do
choque de dois contendores que se opunham há muito anos, muito antes de D.
Afonso Henriques assumir a chefia desta facção. A tensão entre por um lado a
fidalguia do Ribadouro (região entre o Rio Douro e o Rio Minho) cabeça do
Condado Portucalense e com forte pendor autonomista, e por outro o partido de
D. Teresa, que após a sua união com Fernão Peres de Trava (da principal família
galega) mudou a sua posição autonomista para uma mais integracionista no Reino
de Leão.
O conflito surgiu em 1120/1121 com a substituição dos
fidalgos do Ribaduro nos postos chave do
condado, por Galegos ligados à família Trava. Com o infante a ser educado para
governar, é normal que esta fidalguia tenha visto em D. Afonso Henriques o
estandarte para a luta armada, cujo prólogo teve lugar em 1127 com o cerco de
Guimarães, e que teve o seu momento culminante
em 1128 com a Batalha de São Mamede no lugar de São Redanhas,
actualmente Creixomil, onde as forças de Afonso Henriques saíram vitoriosas.
Muitos consideram que este momento é o início da consciência
pátria que daria lugar à constituição do reino de Portugal.
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Homenagem
domingo, 21 de junho de 2015
Entrega de prémios "Liberdade é... 2015"... a 19 de setembro
Informamos todos os interessados que a entrega dos prémios do concurso "Liberdade é... 2015", efectuar-se-à no dia 19 de Setembro, em horário e local a anunciar oportunamente.
Brevemente mais informações.
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Informação
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Prémio Camões para... Hélia Correia
A escritora portuguesa Hélia Correia é a vencedora do Prémio
Camões de 2015.
Hélia Correia nasceu em Lisboa em 1949. Licenciada em
Filologia Românica, foi professora do ensino secundário, dedicando-se
atualmente à tradução e à escrita. É poetisa, dramaturga e ficcionista.
Estreou-se na poesia com O Separar das Águas, em 1981, e O Número dos Vivos, em
1982.
Hélia Correia recebeu o prémio PEN em 2001 e 2013.
Neste regresso à poesia, a escritora prestou homenagem “à
sua Grécia” e aos problemas económicos e sociais que está a enfrentar desde o
início da crise financeira.
A Casa Eterna (Prémio Máxima de Literatura, 2000), Bastardia
(Prémio Máxima de Literatura, 2006) e Adoecer (Prémio da Fundação Inês de
Castro, 2010) são alguns títulos da sua bibliografia. No ano passado,
venceu a 23.ª edição do Grande Prémio de
Conto Camilo Castelo Branco com a obra Vinte Degraus e Outros Contos.
A vencedora foi escolhida por unanimidade pelo júri, que
reuniu esta quarta-feira no Rio de Janeiro.
Instituído por Portugal e pelo Brasil em 1989, o Prémio
Camões é um dos principais prémios de literatura em língua portuguesa. É
atribuído o valor de 100 mil euros a um autor “cuja obra contribua para a
projeção e reconhecimento da literatura de língua portuguesa em todo o mundo”.
Hélia Correia junta o seu nome aos de Miguel Torga, Vergílio
Ferreira, José Saramago, António Lobo Antunes e Sophia de Mello Breyner
Andresen, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Alberto da Costa e Silva, Pepetela e Mia
Couto
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Homenagem
Roteiros da Liberdade... com o AE Afonso Henriques
Alunos do AE Afonso Henriques, sob orientação da professora Ema Nunes, produziram um conjunto de textos relativos à Liberdade intitulados "Roteiros da Liberdade".
São estes textos que hoje publicamos, agradecendo aos alunos e professores envolvidos a partilha.
"Para a democracia
funcionar é preciso esclarecimento, porque obedecer é muito fácil, mas decidir
é muito difícil. Para a mim, Liberdade é conjugar os direitos de todas as
pessoas da forma mais justa.
Vanessa Seixas |
8.º D
A Liberdade
Para mim, a liberdade é respeitar
opiniões diferentes da nossa, é saber aceitar que ninguém é igual a ninguém e
todos pensamos de formas distintas. Durante o Estado Novo, Liberdade era uma palavra que não existia. Antes do 25 de Abril de
1974, em Portugal, havia a ditadura e as pessoas não podiam dizer o que
pensavam, nem se podiam manifestar perante o que sentiam em relação à política…
Existiam instituições, como a PIDE, que proibiam e penalizavam as pessoas que
não tinham as mesmas opiniões que o Governo.
Hoje em dia, também há exemplos de falta
de liberdade e, às vezes, deparámo-‑nos com casos de violência doméstica,
“bullyng” e outro tipo de coisas, que vemos na televisão e que nos deixam a
pensar a que ponto é que algumas pessoas chegam para invadir assim a liberdade
do outro! Liberdade também significa paz, paz consigo próprio e com os outros.
Julgo que esses casos de violência têm que ser denunciados e as pessoas que os
praticam, como as que sofrem disso, têm que ser ajudados a perceber o que é
liberdade e executá-la. E não nos devemos esquecer nunca de que “A minha liberdade
acaba quando começa a do outro.”
Francisca Silva
| 8.º D
LIBERDADE é um dos melhores prazeres da
vida, por isso, valorizo as homenagens e festejos do dia 25 de abril. Imagino o
sofrimento, desespero e tristeza das pessoas que não eram livres, mas
amordaçadas pela censura e injustamente presas por exprimirem as suas opiniões
e ideologias.
A querida Prof.ª Armanda Gomes,
especializada na área de História e que integra o Núcleo de Estudos 25 de
Abril, levou-nos, numa visita guiada à Biblioteca, a esse Tempo, através do
projeto “Roteiros de Liberdade”. Mostrou-nos cartazes e notícias, daquele
período de sofrimento, “cortadas” com o lápis azul.
Gostaria de ter presenciado esse mítico
DIA, e estou atenta a reportagens e filmes sobre o que aconteceu em Abril de
1974, em que a alegria era a Palavra primordial. Ouço “Grândola, Vila Morena” –
a canção-senha: transmite-me garra, paixão, espírito crítico, dedicação,
orgulho e, sobretudo, a ideia do que é ser livre. Admiro os que foram corajosos
e enfrentaram a terrível Ditadura.
Sou muito feliz, e isso também se deve
muito àquele DIA. Hoje, os portugueses estão contentes e sentem-se como
“pássaros” em liberdade.
Francisca
Baptista | 8.º D
Liberdade
Para mim, LIBERDADE é uma forma de
viver. Existem vários tipos de liberdade: de expressão, religiosa, de escolha,
etc. Mas a única que nunca foi censurada nem roubada foi a liberdade de
pensamento. Essa é a que ninguém nos pode tirar, porque é dela que nós somos
feitos e de qual se formam as outras liberdades.
Em Portugal, as pessoas nem sempre foram
livres, nem sempre puderam dizer o que pensavam, nem sempre se puderam
expressar de forma diferente à dos governantes.
Vi uma exposição sobre a liberdade, em
Portugal, e sobre o 25 de Abril que se chamava “Roteiros da liberdade” e
cheguei à conclusão de que o caminho da liberdade é um caminho de luta.
Para acabar com o regime ditatorial, no
dia 25 de abril de 1974, foi preciso um grande período de mais de quarenta anos
de luta, de resistência e de força. Durante aquele tempo, muita gente foi presa
por contrariar ou não pensar da mesma forma que o Governo.
Felizmente,
houve um dia em que as pessoas se revoltaram para ter um futuro melhor. Hoje, temos de nos lembrar que liberdade
exige responsabilidade, respeito e tolerância.
João
Belmiro Martins | 8. º D
O
que é, para mim, a Liberdade
Existem vários tipos de liberdade: de
expressão, de pensamento, de sentimentos, para falar, agir, andar… É preciso
liberdade para, praticamente, tudo. Antes
do dia 25 de Abril de 1974, em Portugal, todos eram controlados pelo ditador
Salazar. Não podiam falar “mal” sobre ele, senão seriam logo castigados. Os
portugueses, fartos de estarem “presos”, revoltaram-se nessa data memorável,
onde algumas pessoas morreram, mas não em vão, porque conseguimos o tesouro da
Liberdade.
Devíamos debater mais sobre a Liberdade
de sentimentos, porque as mulheres que gostam de mulheres e os homens que
gostam de homens não podem demonstrar os seus sentimentos, devido ao medo de
serem julgados, de não serem considerados “normais”, de serem excluídos.
Imagine-se o que seria viver a vida inteira a ser julgado pela pessoa que é.
Existe a Liberdade de pensamento, mas,
por vezes, parece que todos têm que pensar a mesma coisa, o que é mau, porque
cada pessoa é única. Se todas pensarem a mesma coisa, o que é que fará delas
únicas?! Penso
que com a quantidade de guerras e batalhas que já houve para defender a
Liberdade, em todo o mundo, é notório o facto de ainda pouco se ter mudado. As
pessoas têm tanto medo de ser quem são, que o esforço que dedicaram na palavra
“Liberdade”, parece que foi em vão…
Fabiana Dias | 8.º D
“Com ABRIL aprendemos a sorrir”
Com
ABRIL um sorriso nasceu,
Nos
rostos da amargura,
Na
voz que não se ouvia,
No
silêncio que se estabelecia,
E
que os cravos quebraram,
Num
tão grande dia.
Dia
em que o Povo disse
Ditadura,
NÃO! Venha a DEMOCRACIA!
E
um sorriso se ergueu nos rostos,
Como
se fosse magia.
ABRIL
é muito mais que liberdade,
Abril
é felicidade,
Abril
fez-nos emergir da escuridão
No
dia 25, que jamais passará em vão.
Diogo Sá | 7. º B
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