sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Apresentação de "Onésimo – Único e Multímodo"
Com a chancela da editora "Ópera Omnia", informamos todos os interessados que o livro Onésimo – Único e Multímodo, com organização do Prof. João Maurício Brás, será apresentado no dia
26/2, pelas 22,30h no Hotel Axis Vermar, na Póvoa de Varzim, no âmbito do programa das Correntes
d’Escrita.
Para mais informações consulta o site da "ÓperaOmnia"(coluna de favoritos)
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Informação
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Portugal e o futuro... António de Spínola
"Portugal e o futuro" foi um livro publicado pela Editora
Arcádia no dia 22 de Fevereiro de 1974 pelo general António de Spínola.
Nesse livro, o ex-governador da Guiné-Bissau, considerado
como um dos mais brilhantes militares portugueses da sua geração, afirmava que as guerras coloniais, que duravam
desde 1961, não tinham solução militar. E que era necessário que a Nação
debatesse o problema.
As teses de 'Portugal e o Futuro' eram também um desafio à
política oficial da ditadura: "estamos numa encruzilhada" do problema
ultramarino; "a contestação generaliza-se a todos os sectores", até
"à Igreja e à instituição militar"; "resta apenas uma via para a
solução do conflito e essa é eminentemente política, a vitória exclusivamente
militar é inviável"; "a solução implica a aceitação de princípios, o
primeiro dos quais é o reconhecimento do direito dos povos à
autodeterminação".
A publicação deste livro provocou o pedido de demissão de
Marcelo Caetano (à altura presidente do conselho de ministros), recusado por
Américo Tomás (presidente da república), a cerimonia da " Brigada do
Reumático" (de que falaremos mais tarde) e provocou a demissão de Costa
Gomes e Spínola dos cargos militares que ocupavam, o que segundo alguns foi o motivo mais forte
para o pronunciamento militar das Caldas.
Ultima informação: o preço em 1974 deste livro era de 100$00
( 0.50€) e esgotou a edição em 6 dias ( fonte ANI).
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Homenagem
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
À consideração superior... 26 de Abril de 1974
Uma das raras pérolas desse tempo, publicada pelo Dr. Artur Coimbra, na sua página do "facebook" e que partilhamos na página do NE25A
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Materiais; Professores
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Leituras em dia... "O mistério das bandeiras negras"
De Nuno Rogeiro, editado pela “Verbo”, chega agora ás
bancas
“O mistério das bandeiras negras”.
" Considerado ímpio por muitos crentes, e impróprio por muitos
constitucionalistas, o dito «Estado Islâmico» tomou de assalto a atenção
mundial em poucos meses. Onde, como, por quê e para que nasceu? Quem o
guarnece, representa e pilota? Qual a sua estrutura, a sua capacidade, a sua
dimensão? Quais as suas formas de actuação e financiamento? Como comunica e
como actua? Quais os apoios e contactos externos? O que é a sua «doutrina»?
Quais os seus objectivos imediatos, de curto prazo e quais os seus projectos mais
remotos? O que dizer das teorias da conspiração sobre o seu nascimento e a
oportunidade do mesmo? Por outras palavras, o que parece é, ou não? Quem são os
seus amigos e inimigos, e que acções estão em curso para o destruir e proteger?
O que tem tudo isto a ver com Portugal?" (fonte: Wook)
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Leituras em Dia
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Leituras em dia... "Meu Pai, o General Sem Medo"
“Humberto Delgado ficou conhecido como General sem Medo,
pela coragem com que enfrentou a ditadura de Salazar. Aclamado por multidões de
norte a sul de Portugal, lutou pela Liberdade até à sua morte às mãos da PIDE,
em 13 de Fevereiro de 1965.
O livro de memórias de sua filha revela-nos o lado íntimo
dessa figura carismática. Humberto Delgado é recordado no seu bom humor e na
sua generosidade, como pai a um tempo rigoroso e criador de elos afetivos.
A presente obra inclui correspondência violada pela PIDE e
uma extraordinária coleção de fotografias na maior parte inéditas. Iva Delgado
deixa-nos um testemunho ímpar sobre um homem que se tornou um mito do século XX
português.” (fonte: Caminho/Leya)
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Leituras em Dia
13 de Fevereiro de 1965... o assassinato do General sem medo
Humberto Delgado, foi um militar português da Força
Aérea que corporizou o principal movimento de tentativa de
derrube do regime ditatorial do
Estado Novo salazarista através
de eleições. Foi derrotado nas eleições de 1958, num processo eleitoral
fraudulento que deu a
vitória ao candidato do regime vigente, Américo
Tomás. Em 1959, na sequência
da derrota eleitoral, vítima de represálias por parte do regime salazarista e
alvo de ameaças por parte da polícia política, pede asilo político na Embaixada
do Brasil, seguindo depois para o exílio neste país.
Convencido de que o regime não poderia ser derrubado por
meios pacíficos promove a realização de um golpe de estado militar, que vem a
ser concretizado em 1962 e que visava tomar o quartel de Beja e outras posições
estratégicas importantes de Portugal. O golpe, porém, fracassou.
Pensando vir reunir-se com opositores ao regime do Estado
Novo, Humberto Delgado dirigiu-se à fronteira espanhola em Los Almerines, perto
de Olivença, em 13 de Fevereiro de 1965. Ao seu encontro vai um grupo de
agentes da PIDE, liderados por Rosa Casaco. O agente Casimiro Monteiro
assassina-o, bem como à sua secretária, Arajaryr Campos. Os corpos foram
ocultados perto de Villanueva del Fresno, cerca de 30 km a sul do local do
crime.
É esta a data que hoje recordamos!
Para saberes mais sobre a vida e obra do "General sem medo", consulta a nossa lista de Favoritos (coluna lateral deste blogue)
Para saberes mais sobre a vida e obra do "General sem medo", consulta a nossa lista de Favoritos (coluna lateral deste blogue)
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Homenagem
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
11 de Fevereiro de 1990... libertação de Nelson Mandela
Símbolo da luta da população negra contra o racismo, tornou-se, ao
longo dos 28 anos que passou na cadeia, o prisioneiro mais famoso do mundo.
Nelson Rolihlahla Dalibhunga Mandela
nasceu a 18 de Julho de 1918. Seu pai era chefe da tribo Thembu, do povo xhosa.
Nelson Mandela começou a estudar Direito na universidade para negros de Fort
Hare, mas foi expulso por liderar uma greve estudantil. Em Joanesburgo,
estagiou num escritório de advocacia e fez um curso de Direito por
correspondência. Em 1942, graduou-se pela Universidade de Pretória e ingressou
cedo no Congresso Nacional Africano (ANC). Esta associação tinha como principal
plataforma politica a reivindicação de direitos e uma melhoria da qualidade de
vida da maioria negra oprimida pelos brancos na África do Sul – inicialmente,
através de contactos com lideranças políticas brancas e cartas com pedidos de
apoio; mais tarde, organizando greves e manifestações.
Em 1952, Mandela abriu o primeiro
escritório de advocacia para negros de Joanesburgo, uma ousadia tremenda, num
país em que o regime diminuía a cada dia os direitos da população de cor. A
situação política interna escalou de tal maneira que, em 1960, a polícia abriu
fogo contra os que participavam de uma grande manifestação em Shaperville.
Saldo da violência: 69 mortos e centenas de feridos. O governo decretou estado
de excepção e mandou prender vários militantes, entre os quais Nelson Mandela.
O ANC e outros partidos e associações
que criticavam o regime foram proibidos. Em Dezembro de 1961, Mandela ajudou a
criar a ala militante Lança da Nação, tornando-se o primeiro comandante da
organização clandestina especializada em sabotagem. Em 1962, saiu escondido do
país para pedir apoio, principalmente financeiro, à sua causa.
Ao retornar à África do Sul, ainda no
mesmo ano, foi preso e condenado a cinco anos de prisão por participar na
organização de protestos. Em Outubro de 1963, Mandela e outros sete réus foram
condenados à prisão perpétua, acusados de terem organizado 150 actos de
sabotagem.
Até 1981, ele esteve na temida prisão de
Robben Island, perto da Cidade do Cabo. Mais tarde foi transferido para o
presídio de alta segurança de Pollsmoor. No
dia 11 de Fevereiro de 1990, Nelson Mandela foi libertado.
Nos 28 anos em que ficou preso, a resistência dos
negros sul-africanos contra o "apartheid" foi cada vez mais violenta, sendo
também de salientar o papel da comunidade internacional que também aumentou a pressão contra o governo
sul-africano através de sanções e boicotes.
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Informação
11 de Fevererio de 1945... a conferência de Yalta
A Conferência de Yalta,
também chamada de Conferência da
Crimeia, é composta por um conjunto de reuniões ocorridas entre 4 e 11 de fevereiro de 1945 no Palácio
Livadia, na estação balneária de Yalta, nas margens do Mar Negro, na Crimeia.
Foi a segunda das três conferências em tempo de guerra (Teerão, Yalta e
Potdsam) entre os líderes das principais nações aliadas (Churchill, Estaline,
Roosevelt/Truman).
Os chefes de governo dos Estados Unidos (Franklin D.
Roosevelt já na sua fase terminal de doença) e da União Soviética (Estaline), e o primeiro-ministro do Reino
Unido (Winston Churchill) reuniram-se em segredo em Yalta para decidir o fim da
Segunda Guerra Mundial e a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o
Leste, tendo assinado os acordos, a 11 de Fevereiro, que asseguravam um fim rápido da Guerra e a estabilidade do mundo, após a vitória final dos Aliados.
Estes acordos são essenciais para a compreensão do mundo
pós-guerra, mesmo se suas interpretações pelos historiadores são diversas e
variadas. As diretrizes afirmadas nesta reunião determinaram boa parte da ordem
durante a Guerra Fria, demarcando as zonas de influência e ação dos blocos
antagónicos (capitalista e socialista).
Em 1991, após a queda da União Soviética, o ambiente
internacional entrou num período de transição, tendo-se abandonado,
progressivamente as normas de Yalta e do período da Guerra Fria.
Para saberes mais sobre estes acordos, segue o "link" (imagem).
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Informação
sábado, 7 de fevereiro de 2015
16ª Correntes dEscrita... Póvoa de Varzim
Realiza-se na Póvoa
de Varzim, de 25 a 28 de Fevereiro, a 16.ª edição do “Correntes d’Escritas –
Encontro de escritores de expressão Ibérica”.
O evento, que estará
este ano no renovado Cine Teatro Garret, será composto por mesas, lançamentos
de livros, sessões de posia cinema, exposições e uma feira do livro.
A conferência de abertura do “Correntes d’Escrita”, será proferida
por Guilherme d’Oliveira Martins no dia 26 de Fevereiro, sob o mote “Quem tem medo
da Cultura? "
Para saberes mais segue o “link”(imagem).
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Aconselhamos
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
4 de Fevereiro de 1961... o inico da Guerra Colonial
A 4 de fevereiro, o Movimento Popular e Libertação de Angola (MPLA), que
era apoiado pela União Soviética e por Cuba, atacou a prisão de São Paulo, em
Luanda, e uma esquadra da polícia. Foram mortos sete polícias. E no norte do
território, a UPA (União das Populações de Angola), que se dedica sobretudo à
guerrilha rural, desencadeou vários ataques contra a população branca. Angola
foi a primeira colónia onde se iniciou a luta armada organizada contra o
domínio português.
Em honra e memória de todos aqueles que combateram na Guerra Colonial.
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