A Conferência de Yalta,
também chamada de Conferência da
Crimeia, é composta por um conjunto de reuniões ocorridas entre 4 e 11 de fevereiro de 1945 no Palácio
Livadia, na estação balneária de Yalta, nas margens do Mar Negro, na Crimeia.
Foi a segunda das três conferências em tempo de guerra (Teerão, Yalta e
Potdsam) entre os líderes das principais nações aliadas (Churchill, Estaline,
Roosevelt/Truman).
Os chefes de governo dos Estados Unidos (Franklin D.
Roosevelt já na sua fase terminal de doença) e da União Soviética (Estaline), e o primeiro-ministro do Reino
Unido (Winston Churchill) reuniram-se em segredo em Yalta para decidir o fim da
Segunda Guerra Mundial e a repartição das zonas de influência entre o Oeste e o
Leste, tendo assinado os acordos, a 11 de Fevereiro, que asseguravam um fim rápido da Guerra e a estabilidade do mundo, após a vitória final dos Aliados.
Estes acordos são essenciais para a compreensão do mundo
pós-guerra, mesmo se suas interpretações pelos historiadores são diversas e
variadas. As diretrizes afirmadas nesta reunião determinaram boa parte da ordem
durante a Guerra Fria, demarcando as zonas de influência e ação dos blocos
antagónicos (capitalista e socialista).
Em 1991, após a queda da União Soviética, o ambiente
internacional entrou num período de transição, tendo-se abandonado,
progressivamente as normas de Yalta e do período da Guerra Fria.
Para saberes mais sobre estes acordos, segue o "link" (imagem).
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