sábado, 30 de agosto de 2014

30 de Agosto de 1999.... referendo em Timor Leste e o nascer da independência

No seguimento de uma intensa pressão diplomática exercida por vários países,  destacando-se o papel de Portugal e de nomes como Jorge Sampaio e Ana Gomes entre outros, o governo indonésio decidiu em 1999, realizar um referendo sobre o futuro de Timor-Leste. O referendo realizou-se em 30 de Agosto de 1999 e resultou numa esmagadora percentagem de votos a favor da independência do território (78,5% a favor da independência, contra  21,5% da proposta alternativa de Timor-Leste ser uma província autónoma no seio da Indonésia).



Logo após o referendo, forças paramilitares pró-indonésias de Timor-Leste, apoiadas, financiadas e armadas pelos militares e soldados indonésios realizaram uma campanha de violência e terrorismo de combate ao resultado. Cerca de 1400 timorenses foram mortos e 300 000 timorenses foram forçados a deslocar-se para Timor Ocidental, a parte indonésia da ilha de Timor, como refugiados.
A opinião publica internacional com particular destaque em  Portugal, Austrália e Estados Unidos, passou a pressionar os respetivos governos para atuarem pondo cobro a este genocídio; de assinalar o papel de Bill Clinton (presidente dos Estados Unidos), que ameaçou a Indonésia com sanções económicas, como a retirada dos empréstimos do FMI. O governo da Indonésia aceitou retirar as suas tropas e permitir que uma força multinacional no território para estabilização tendo a ONU autorizado a criação de uma força militar multinacional conhecida como InterFET (Força Internacional para Timor-Leste), com a Resolução 12642 .

Em 20 de setembro de 1999 as tropas de paz da Força Internacional para Timor-Leste (InterFET), liderada pela Austrália, foram colocadas no país, o que pacificou a situação rapidamente. As tropas da InterFET eram provenientes de 20 países, sendo cerca de 9.900 no total, no início; destes, 5.500 vieram da Austrália, da Nova Zelândia vieram 1.100 e ainda houve contingentes da Alemanha, Bangladesh, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Filipinas, França, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Paquistão, Portugal, Quénia, Reino Unido, Singapura e Tailândia.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Manta 2014... no Centro Cultural Vila Flor


" Como tem sido habitual nos últimos anos, a rentrée do Centro Cultural Vila Flor volta a ser marcada por mais uma edição do Manta.
Realizado no início de setembro (dias 05 e 06) nos jardins do CCVF, com um enquadramento arquitetónico e cénico únicos, o Manta tem proposto, ano após ano, um cartaz que cobre a arte da criação musical no plano nacional e internacional. Guimarães abre assim o palco a alguns dos mais conceituados projetos da atualidade num contexto altamente intimista, mas de grande relação social com o mundo.
A edição de 2014 do Manta não se furta à responsabilidade de tentar superar as expetativas. Os Linda Martini prometem confirmar todo o entusiasmo e crescimento que deles tanto se tem proclamado. Uma banda de carga sónica, própria da beleza da sua juventude, que não esquece as raízes do país onde nasceu, logo transformando esse legado em novas coordenadas sem fim à vista. Um caso de paixão genuína para se viver sentado em hipnotismo total.
A noite de sábado tem sido ocupada por grandes artistas internacionais. E este ano teremos no palco do Manta alguém que estará à altura de dar continuidade à célebre atuação de Neil Hannon, no ano transato. Músico de carreira estabelecida e grande escritor de canções, Luke Haines vem a Guimarães mostrar a força das suas canções e proporcionar mais um serão inesquecível na história do evento. Um artista de corpo inteiro que se apresenta para um concerto intimista e exclusivo para os aficionados do Manta.
A vida do Manta são 2 dias por ano, por isso celebrem-nos da melhor forma!

ENTRADA LIVRE "

(informação do CCVF)

Podes encontrar todas as propostas  da programação de setembro do CCVF em  www.ccvf.pt, ou acedendo à coluna de Favoritos neste blogue.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Aconselhamos... "Face Oculta com Rostos"

Do jornalista Joaquim Gomes e editado pela “RCP Edições”, aconselhamos a  leitura do livro “Face oculta com rostos”.
Nesta obra que conta com o prefácio da antiga jornalista da TVI Manuela Moura Guedes, o autor sistematiza toda a informação sobre o caso "Face Oculta" dando a conhecer ao grande público os vários processos paralelos que não chegaram à barra do tribunal.
Segundo o autor, “há um processo, o principal, que vai ser sentenciado agora, a 5 de Setembro, em Aveiro, que é o que tem a ver com o negócio das sucatas. No entanto, há um outro processo”, que nunca avançou, apesar da vontade dos magistrados para que fosse aberto, referente ao caso TVI/PT.
A obra, escrita “em jeito de documentário", é dirigida “ao grande público para que as pessoas percebam o que estava em causa. Naturalmente, depois, fazem o seu juízo de valor”(Joaquim Gomes).

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"Os retornados começaram a chegar há 40 anos"... por Helena Matos


Aconselhamos a leitura e análise do artigo publicado hoje no "Observador" ( jornal on-line), da autoria da jornalista Helena Matos e que aborda a questão da chegada, já no Verão de 1974, dos primeiros "retornados", das colónias portuguesas.

Para leres o artigo, segue o "link" (imagem).

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Recordar... "Mundo de Aventuras"

                        


A 18 de Agosto de 1949, surgiu em Portugal, o 1.º número da revista "Mundo de Aventuras". Com a direção de Mário Aguiar e com um preço de capa  de 1$50 ( 12 páginas), esta publicação infanto-juvenil, apostou na divulgação da produção portuguesa de BD e em heróis norte americanos (Steve Canyon, Rip Kirby, Flash Gordon, Brick Bradford, Barney Baxter, Johnny Hazard e Alley Oop).
A revista teve duas séries de numeração: a primeira durou até ao nº 1252, saído em 20 de Setembro de 1973; a partir dessa data, houve um renumeração da revista até ao seu final, no número 589, saído em 15 de Janeiro de 1987.
Curiosamente e por efeito da Censura,muitos dos heróis "passaram" a ter bons nomes "portugueses": Flash Gordon foi denominado Capitão Raio, Johnny Hazard transformou-se em João Tempestade e Steve Canyon em Luis Ciclone.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A opinião de... Santana Castilho


Uma nação doente

A conturbada Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) foi realizada por 10.220 professores, dos quais 1.473 reprovaram. Esclareço que o uso do qualificativo “professores”, que não “candidatos a professores”, como o ministro da Educação lhes chama, é consciente e está correcto. Porquê? Porque a lei vigente lhes confere esse título profissional, logo que terminam a sua formação superior. Portanto, se os apelidarem de “candidatos”, serão só “candidatos” a um lugar em escolas públicas. Feito este esclarecimento, passemos aos factos e às considerações que me merecem:
1. Segundo os resultados divulgados, relativamente ao item da prova em que se pedia a produção de um texto com uma dimensão compreendida entre 250 e 350 palavras, 62,8% desses textos continham erros ortográficos, 66,6% erros de pontuação e 52,9% erros de sintaxe. Isto é preocupante? É! Seja qual for a área científica da docência, é exigível a um professor que conheça o código de escrita e, muito mais, a sintaxe, sem cujo domínio não se exprimem ideias de forma ordenada e coerente. Como é preocupante o presidente da República dizer, reiteradamente, “cidadões” em vez de cidadãos! Ou recriar o futuro do verbo fazer, de farei para “façarei”. Como é preocupante o primeiro-ministro dizer “sejemos” em vez de sejamos. Como é preocupante encontrarmos no comunicado do Ministério da Educação e Ciência, ironicamente sobre a PACC e no próprio dia em que teve lugar a segunda chamada, um estranho verbo “revir” em lugar de rever. Como é preocupante uma deputada escrever “sensura” por censura, “tulero” por tolero ou “bloquiarei” por bloquearei.
2. Posto o anterior, sucede-se a pergunta óbvia: e agora? Agora temos a humilhação pública de toda uma classe, com todo o cortejo de generalizações abusivas e nada acrescentado à superação de eventuais lacunas na formação dos jovens professores (jovens, sim, porque é bom recordá-lo, falamos de professores que nunca deram uma só aula ou têm menos de cinco anos de contratos precários, em regime de escravatura moderna).
O incremento da qualidade dos professores só se consegue com a valorização da sua formação, inicial e contínua, e com a melhoria das condições de trabalho. Mas Nuno Crato e os que o apreciam como o justicialista do “eduqês” galopam estes resultados como se com eles fosse possível substituir o investimento na formação por uma prova que não destrinça um bom professor de um satisfatório perito em decifração de charadas.
3. Dito o que disse supra, tenho legitimidade para fazer 3 perguntas simples:
- Como se pode confiar na integridade do processo de apuramento dos resultados da PACC, particularmente depois de o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) ter trocado chaves de correcção e de o país ter conhecido a fraude da avaliação encomendada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, cujo contrato impunha um determinado resultado?
- Como foram contabilizadas, nas estatísticas do IAVE, as provas entregues depois de marcadas com diferentes expedientes de protesto? Foram muitas ou foram poucas? Quantas?
- Que influência tiveram nos resultados os múltiplos tipos de coacção verificados e as grosseiras faltas de condições mínimas para a realização de um exame (ampla e publicamente documentadas nas televisões)?
4. O epílogo desta saga remete-nos, finalmente, para o mais grave problema da nossa sociedade: a pulverização da confiança dos cidadãos no Estado e nas elites que nos governam. A deriva do país, entregue a dirigentes sem ética nem vergonha, não se detecta apenas na Educação. Está por todo o lado, qual tsunami de lama.
O governador do Banco de Portugal e o presidente da República disseram-nos que o BES era sólido e que podíamos estar tranquilos. Com o golpe de mão de 3 de Agosto e a divulgação pública da acta que o consumou, não foi só o BES que foi reduzido a nada. Nenhum dos que “se não sabiam deviam saber” veio a público reconhecer a incompetência com que facilitaram tantos crimes de mercado. 
Em 2007 escrevi sobre o drama de Manuela Estanqueiro, professora com 63 anos de idade, 30 de serviço, vítima de leucemia aguda, a quem, por duas vezes, uma junta médica recusou a reforma por doença e obrigou a dar aulas nas vascas da morte e em sofrimento desumano. Um tribunal de segunda instância acaba de condenar a Caixa Geral de Aposentações a pagar à filha uma indemnização de 20.000 euros. Os responsáveis por esta vergonha de uma sociedade sem critério, mais aqueles que tiveram o desplante de recorrer da sentença inicial, pedindo que a indemnização fosse reduzida para 5.000 euros, continuam nos seus postos, sem beliscadura. Como Ricardo Salgado permanecerá no seu iate e na sua mansão, sem que o fisco estranhe que tal cidadão não tenha um só bem em seu nome.
Três anos de austeridade não destruíram só a economia, o emprego e os direitos sociais. Adoeceram a nação.”
Santana Castilho in; http://santanacastilho.blogspot.pt

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Emidio Rangel... o criador da TSF


(1947 - 2014)

"As pessoas têm que viver apaixonadamente os projetos, ter espaço para a criatividade, ter estímulo. Assim conseguem chegar ao topo, como chegou a TSF e a SIC". 
(Emidio Rangel – 1996)

Para saberes mais sobre esta figura incontornável da comunicação social portuguesa do pós 25 de Abril, segue o "link" (imagem)

terça-feira, 12 de agosto de 2014

"Carpe Diem"...

Robin Williams
1951 - 2014

domingo, 10 de agosto de 2014

Melo Antunes: o sonhador pragmático

No dia do 15.º aniversário da sua morte (10 de Agosto de 199), recordamos a figura e a personalidade emblemáticas de Ernesto Melo Antunes. Militar e político português, nascido em 1933, em Lisboa, foi membro da direção do Movimento das Forças Armadas (MFA) e o principal criador do seu programa político. Foi ministro sem pasta entre julho de 1974 e maio de 1975. De março a julho de 1975 e de setembro deste ano a julho do seguinte, exerceu as funções de ministro dos Negócios Estrangeiros. Membro do Conselho da Revolução de 1975 até 1982, data em que o órgão se extinguiu, foi um dos signatários do Documento dos Nove, que representou um esforço contra a radicalização do processo revolucionário. Presidente da Comissão Constitucional desde 1976 até 1983, passou à reserva em 1981 com o posto de tenente-coronel.
Neste dia, aconselhamos a leitura da obra "Melo Antunes - O Sonhador Pragmático". Da autoria de Maria Manuela Cruzeiro, investigadora do Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, lançado à estampa pela “Noticias Editorial”, é o resultado de 16 horas de gravações de entrevistas ao que foi considerado o ideólogo da "revolução dos cravos", compilando as memórias dessa época do autor dos principais textos programáticos do Movimento das Forças Armadas (MFA).

Gravadas ao longo de dois anos (de 1995 a 1997), na casa de Sintra de Ernesto Melo Antunes, as entrevistas revelam uma personalidade que "mistura o idealismo e um certo romantismo com uma faceta muito realista e pragmática".

sábado, 9 de agosto de 2014

Malala Yousafzai: “Só a educação é que pode combater o terrorismo, não as armas”

“Quero que todos vós pensem que a escola é uma grande oportunidade, mas que pensem também em quem não pode ir. Nos vossos irmãos e irmãs que, mesmo que queiram, não têm acesso à educação”, disse Malala Yousafzai perante uma plateia de jovens norte-americanos na Califórnia. Malala foi entrevistada em direto no Facebook por Sheryl Sandberg, chefe de operações da rede social e uma das mulheres mais poderosas do mundo, segundo a Forbes. A mensagem da jovem paquistanesa? O terrorismo só se combate com educação.
Malala Yousafzai é uma jovem paquistanesa que desde muito nova denunciava as dificuldades das jovens que como ela queriam frequentar a escola num país dominado por taliban. Depois de muitas ameaças, aos 15 anos foi baleada na cabeça num autocarro por um terrorista da Al-Qaeda enquanto regressava da escola. Agora com 17 anos e a viver no Reino Unido, disse na entrevista que frequenta o 11º ano e que apesar de frequentar uma escola só de raparigas – deu mesmo um recado ao pai à frente de milhões de pessoas ao dizer que não percebe porque é que o irmão vai a escola mista -, está muito entusiasmada com os seus estudos.
Para combater a dificuldade de acesso à educação por milhões de crianças, Malala constituiu o Malala Fund que diz estar a ajudar meninas e meninos em todo o mundo. Em resposta a uma pergunta da fundadora do Huffington Post sobre a sua fonte de força para lutar – todos os utilizadores puderam durante a tarde colocar perguntas no seu mural -, a jovem disse que a vai buscar às crianças que ajuda. “O que me dá força é quando vejo crianças. Fui à Jordânia e conheci refugiados, um deles é uma rapariga de 16 anos que quer ser jornalista e tudo o que ela deseja é voltar à Síria. Nesse campo há 60 mil crianças e três escolas”, afirmou Malala.
Para além disto, Malala vai lançar um segundo livro com a sua história, mas para crianças. “Pensámos que seria fixe ter uma edição para crianças. É uma maneira de dizer aos mais novos dos países desenvolvidos que têm sorte porque podem ir para a escola, têm amigos, têm professores talentosos e bons edifícios.  Mas que se olharem para a outra parte do mundo, há crianças que não podem ir para a escola e que estão a lutar por isso. Não querem uma Xbox, nem uma PSP, só querem ir à escola”, explicou.
Outras das perguntas foi sobre a dificuldade de mudar a maneira como os terroristas pensam. Malala não hesitou. “Só a educação é que pode combater o terrorismo, não as armas”, afirmou, dizendo que não procura “vingança” e que procura sim acabar com a discriminação e desigualdade através da mudança. “Devemos perguntarmo-nos porque é que os terroristas se tornam terroristas. Alguns são discriminados ou pobres, há muitas razões que levam as pessoas a tornarem-se terroristas”, concluiu Malala."
fonte: "Catarina Falcão - Observador"

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Barco Rock Fest 2014


Começa amanhã, dia 8 de Agosto, prolongando-se até ao dia 9 de Agosto, a edição 2014 do “Barco Rock Fest”, na praia fluvial da freguesia de Barco. 
Este ano, o evento vai contar com 12 atuações durante os dois dias de festival com bandas como os PAUS, The Stonemasons, Imploding Stars, CRÓ!, Mat Brass Band e os djs set Ninja Kore e RUM on the Rocks (sexta dia 8 de Agosto) e Capitão Fausto, Fast Eddie Nelson, Let The Jam Roll, Smix Smox Smux (sábado dia 9 de Agosto).
Os bilhetes gerais para o evento, válidos para os dois dias, têm o preço de 10 euros, enquanto os ingressos diários têm o preço de seis euros.
O ingresso geral além de dar acesso livre a qualquer hora ao recinto permite ainda o acesso gratuito ao campismo no recinto, garante descontos nas bilheteiras das piscinas de Caldas das Taipas (a 7Km do recinto), assim como descontos na tarifa do Parque de Campismo na mesma vila, fruto de uma parceria do Barco Rock Fest com a Taipas Termal.

Para mais informações segue o "link" (imagem)

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aconselhamos... "Amor e sexo no tempo de Salazar"


De Isabel Freire, editado pela "Esfera dos Livros", aconselhamos a leitura do livro “Amor e sexo no tempo de Salazar”.
Um livro que nos relata a  viagem ao tempo em que o beijo era o mais perigoso dos delitos e as infidelidades corriam o risco de ser expostas nos sermões das missas. Este relato é feito com base nos relatos secretos de 12 homens e mulheres que hoje têm entre 70 e 90 anos, apimentados com documentos, revistas e jornais da época.

"Nos "dourados" anos 50, cabia ao homem governar a família e à mulher ser simultaneamente esposa, mãe e fada do lar. É a mesma época em que nenhum homem de boa moral ousaria casar com uma "galdéria" ou fazer com a esposa o que fazia fora de casa com outra mulher.
A mulher deveria ser perfeita. Uma dona de casa exemplar, sempre atenta ao marido e aos filhos, esmerada nas artes da cozinha e do bordado, com comportamento aprumado e decente. Nos anos 50, e sobre o olhar atento, conservador e católico de António de Oliveira Salazar, timoneiro de um Estado Novo repressor, o amor e o sexo eram temas tabus, a que se devia dar pouca importância. Prevalecia a moral e os bons costumes. Um mundo recheado de valores puritanos, de vexame, opressão, tirania e recalcamento, para todos os gostos e para ambos os sexos, mas sobretudo para o feminino. Durante esta década, os direitos das mulheres portuguesas foram abafados, circunscritos, diminuídos. Forçadas à submissão de género, à dependência económica e afetiva, bem como ao apagamento sexual. “

sábado, 2 de agosto de 2014

Feira do Livro... Póvoa de Varzim

Até 17 de agosto, o largo do Passeio Alegre na Póvoa de Varzim, acolhe a edição 2014 da Feira do Livro
Nos 32 stands estão representadas mais de uma centena de editoras, com géneros desde o romance, aventura, biografias, banda desenhada, culinária, com  o preço de partida de 1 euro. Podem ser encontrados exemplares de edições poveiras, disponíveis num stand preparado para o efeito,  e até livros usados ou antigos, já que na Feira vão estar presentes alfarrabistas.
O tema mantém-se, “a Ler o Mar”, sendo os veraneantes convidados a escolher a sua leitura de praia, ou aproveitar para reforçar a sua estante para as leituras de inverno e a animação musical e o lançamento de livros serão uma constante no programa paralelo de animação da Feira do Livro.