domingo, 10 de novembro de 2013

Álvaro Cunhal... 100 anos depois

Álvaro Barreirinhas Cunhal, nasceu na Sé Nova, Coimbra a 10 de novembro 1913, tendo falecido em Lisboa a 13 de Junho de 2005, com 92 anos . Líder carismático do PCP (partido comunista português), foi um dos políticos portugueses mais amado e simultaneamente mais odiado. Tendo sido um dos grandes opositores ao Estado Novo (preso e torturado várias vezes, protagonizou uma das fugas mais espetaculares dos calabouços de Peniche), assumiu um enorme destaque com o 25 de Abril de 1974. Após o 25 de Novembro de 1975 a sua influência decresce, mas fica para sempre como  grande intelectual e pensador, muitas vezes mais ortodoxo que o próprio partido comunista da URSS ( ficou célebre a sua reação perante a “perestroika” de Mikaill Gorbatchev). Em 1992, sucede-lhe no cargo de secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, mantendo, no entanto Álvaro Cunhal, um peso muito importante nas decisões políticas do partido.

É também a partir deste momento, que Álvaro Cunhal se revela como escritor (com o pseudónimo de Manuel Tiago), como homem das artes (os seus desenhos, feitos enquanto estava na prisão, foram publicados) e tradutor (tradução do Rei Lear de Shakespeare originalmente escrito sob o pseudónimo feminino Maria Manuela Serpa). Cerca de 500 000 pessoas, estiveram no seu funeral em Lisboa.

É sobre este homem, que hoje faria 100 anos, que propomos a leitura de 2 obras: 

                                         

De José Pacheco Pereira, "Álvaro Cunhal - Uma Biografia Política – Volumes 1, 2 e 3", da Editora Temas e Debates;



De Carlos Brito, "Álvaro Cunhal - Sete Fôlegos do Combatente", da  Editora "Edições Nelson de Matos"

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