domingo, 18 de março de 2012

O NE25A no " Diz-lhes que não falarei nem que me matem"


No dia 17 de Março, o NE25A assistiu no CAAA (Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura – Guimarães) à peça de teatro “Diz-lhes que não falarei nem que me matem”, interpretada por Mário Santos,  com encenação de Marta Freitas
A peça reproduz a luta pela liberdade de Carlos Costa, membro do PCP, perseguido e torturado pela PIDE, que tenta resistir à saudade e à loucura dentro da prisão e procura encorajar os seus camaradas, muitos dos quais vê enlouquecer e ser torturados, a não desistir e não denunciar ninguém. A revolta, por aqueles que sofrem injustamente por terem sido denunciados por homens que não suportaram a dor e por um país decadente, comandado por António de Oliveira Salazar, manchado pelo sangue daqueles que deram as suas vidas pela liberdade, é bem visível nos seus olhos e nas suas palavras.
 “Diz-lhes que não falarei nem que me matem” deu-nos o testemunho daqueles que lutaram não só pela sua liberdade, mas também pela libertação de um país e de um povo que vivia na escuridão, perseguido pela violência e pelo medo.
Foi um espetáculo emocionante, que não só nos fez refletir como também nos levou a sentir a revolta da personagem, bem patente na breve conversa que tivemos com o próprio Carlos Costa ( um dos muitos que assistiram a esta representação)..

Ana Rafaela Macedo, membro do NE25A

8 comentários:

Filipa Catarina disse...

Esta foi de facto uma interpretação de excelência, em que a esperança de um país melhor é mais forte do que a familia, do que "liberdade",ainda que condicional, do que a saudade. O espírito de sacrificio aqui demonstrado é um exemplo a seguir e a luta constante pelo um mundo melhor, o objetivo. Por outro lado retrata o fascismo em Portugal de uma forma menos vulgar. Adorei esta experiência.

Madalena Sousa disse...

Sem dúvida que foi uma experiencia única e sem dúvida alguma que o “NE25A” gostou de ver e sentir o que muitos dos nossos antepassados viveram.
Saliento também uma frase que a esposa do Senhor Carlos Costa nos disse: “Nós construímos o vosso futuro mas agora cabe a vocês construir o futuro dos próximos”. Contamos com uma próxima vez (:

Diana Silva disse...

Foi com um grande prazer que assisti a esta representação. Esta experiencia foi gratificante, pois não fazia a minima ideia que situações como as representadas na peça tivessem existido. A desenrolar da história estava fantástico , gostei mesmo muito. Espero que oportunidades como estas surjam mais vezes.

Juliana Gonçalves disse...

Foi uma grande experiencia e também inesquecível, no dia 17 de Março podemos ver e sentir algumas situações dos nossos antepassados, que na minha opinião não foram muito boas, como resistir à saudade e à loucura dentro de uma prisão e mesmo assim conseguir dar força aos seu camaradas.
Adorei a experiencia, tanto a personagem como os sons foram fantásticos.

Eduardo Alves disse...

Foi uma peça repleta de curiosidade porque quanto mais via mais queria saber qual era o fim.
Foi com certeza uma peça muito complicada de fazer mas foi representada com muito exito, tambem o actor tinha uma grande capacidade de representaçao.
Enfim foi uma peça muito boa e gostei imenso de assistir.
Eduardo Alves

Vera Macedo disse...

Esta peça foi muito interessante,pois o ator conseguiu expressar-se bem e o som também era muito bom,porque dava a ideia que estava realmente a acontecer aquilo.Gostei também desta peça porque nunca tinha assistido a uma peça assim. Foi realmente uma experiência incrível.

Anónimo disse...

Gostei muito da peça assistida pelos membros do núcleo estudos 25 de Abril no dia 17 de Março de 2012.Foi uma peça que me levou a refletir como os presos viviam em angustia. Também penso que foi uma experiencia para os membros, pois foi uma peça que levou e ter muitos conhecimentos...
Filipa Freitas

Anónimo disse...

Gostei muito da peça que o núcleo foi ver no dia 17 de Março. Ajudou a refletir como é que viviam os presos políticos naquela altura. Foi uma experiência que não temos muitas vezes. Diana Pereira

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