quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama V

Chegaram-nos hoje, mais duas contribuições para esta temática: a primeira é da Bárbara Ribeiro e a segunda da Rita Esteves. Ambas são membros do NE25A e são do 9.º A ( E.B. 2/3 de Briteiros). Aqui seguem as respectivas contribuições:



"O cancro da mama afecta milhares de Portuguesas todos os anos. A razão mais comum é a falta de informação, sobre os sintomas e sobre e sobre as vacinas, e por isso é que muitas mulheres não previnem esta situação.

Os principais sinais indicadores são: inflamações, tosse ou rouquidão persistente, má digestão ou dificuldade ou dores ao engolir, espessamento ou protuberância no seio ou ou noutra localização, alteração visivel em sinal ou verruga, alteração nos hábitos intestinais ou urinários, hemorragias.
Eu podia fazer um enorme texto com toda a informação sobre o cancro o cancro da mama, mas em vez disso prefiro tentar sensibilizar as pessoas.

Sei que algumas mulheres nem se vão dar ao trabalho de ler, porque acham que só acontece aos outros, mas isso não é bem assim; o cancro da mama pode afectar qualquer mulher e sem aviso, pode causar uma grande transformação na vida de uma mulher e na vida e na vida daqueles que a rodeiam. Por isso o mínimo que uma mulher pode fazer é prevenir, fazendo os exames de rotina.

Vamos fazer a diferença!"


"O cancro da mama é uma das doenças que mais afecta a população mundial feminina. Embora a maioria dos casos aconteçam só em mulheres, esta doença, pode afectar também os homens.

Na maioria dos casos, este cancro é detectado através de um rastreio ou de exames feitos aos seios (mamografia). Estes exames devem ser repetidos anualmente de modo que o cancro possa ser detectado, de modo a não se tratar de um cancro da mama em estado avançado. Podem ser feitos testes em casa, como por exemplo, apalpar o seio de modo a perceber se o crescimento é normal.

Quando é detectado um nódulo do seio, muitas das vezes, a mulher é submetida a uma cirurgia em que o seio é completamente extraído. O facto de perder um seio é sempre um choque, pois é uma parte do corpo da mulher, mas com os avanços da medicina, já é possível restabelecer um seio, a partir de uma cirurgia plástica. O apoio da família nesta altura é fundamental, pois é através da força que a maior parte das mulheres conseguem lutar contra o cancro.Após à cirurgia, pode recorrer-se à radioterapia, à quimioterapia e à hormonoterapia, que serve para queimar as células cancerosas, através dos seguintes processos:

- a radioterapia consiste na aplicação de radiações sobre a área operada;

- a quimioterapia consiste na administração de medicamentos (citostáticos), por via endovenosa ou oral, durante um período limitado;

- a hormonoterapia é um tratamento administrado por via oral com um período mais ou menos longo de duração.

Após estes tratamentos iniciados normalmente sentem-se efeitos secundários, e algumas mulheres sentem receio, com os sintomas que possam surgir. No caso da radioterapia, sente-se uma ligeira inflamação e escurecimento da pele, no caso da quimioterapia, os sintomas são náuseas nas horas que se seguem ao tratamento, queda de cabelo que após terminado o tratamento, volta a nascer.

No regresso a casa, o que é mais aguardado pela mulher, devido à saudade e apoio que sente por parte da sua família, coloca sempre algumas dificuldades em a pessoa voltar à vida quotidiana. Nos primeiros dias de regresso a casa, a mulher tem alguma limitações, pois demasiados esforços podem afectar a fase inicial do tratamento, por isso deve descansar bastante e retomar a sua rotina diária progressivamente, mas sem esforços.A adaptação de alguns exercícios, também é fundamental, como por exemplo: limpar a casa, conduzir, trabalhar no computador, etc.

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