quinta-feira, 25 de novembro de 2010

25 de Novembro e o Grupo dos Nove.


Segundo alguns tratou-se da confirmação dos verdadeiros ideiais da Revolução de Abril; para outros, o fim da Revolução e do Poder Popular. Aínda hoje não há certezas sobre o que foi, como foi e quem teve a prioridade nas operações do 25 de Novembro ( ver para tal alguns dos livros que já aconselhamos em particular os dos coronéis Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Sousa Castro).



Faz hoje 35 anos que nove oficiais do Movimento das Forças Armadas ( MFA), criaram um documento a exigir a criação de uma Democracia pluralista ( por oposição a uma corrente favorável à criação da chamada Democracia Popular). Este documento que ficou conhecido por " Documento dos Nove" ( subscrito por Vasco Lourenço, Melo Antunes, Vitor Crespo, Vitor Alves, Franco Charais, Pezarat Correia, Canto e Castro, Costa Neves e Sousa e Castro), teve o apoio de alguns dos principais partidos políticos da altura ( PS, PSD, CDS) e a oposição de forças de esquerda particularmente ligadas a Vasco Gonçalves e a Otelo Saraiva de Carvalho. O ambiente de tensão que se viveu em Portugal durante todo o Verão de 1975 ( Verão Quente), propiciou as condições para que militares radicais ocupassem bases de para quedistas, levando à resposta das forças militares controladas pelo Grupo dos Nove. Nesta fase de resposta militar avultam os nomes de Costa Gomes ( Presidente da República que emite a declaração de estado de sitio para a região de Lisboa), Vasco Lourenço ( enquanto elemento de ligação da Coordenadorado MFA a Costa Gomes - 2ª imagem), Jaime Neves ( Comandante do Regimento de Comandos da Amadora -2ª imagem) e o Tenente Coronel Ramalho Eanes ( coordenador das forças do Grupo dos 9 e futuro Presidente da República - 2ª imagem). Também aqui, Salgueiro Maia saiu com os seus blindados da EPCS para Lisboa apoiando as posições do Grupo dos Nove.
Segundo muitos é nesta data que termina o PREC ( Processo Revolucionário em Curso).

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