Trata-se de um romance autobiográfico ( o autor pertenceu ao Destacamento de Fuzileiros Especiais N.º 2 -DFE 2, em Angola),com um dos mais excepcionais argumentos, inspirado em factos reais da guerra colonial em Angola e ilustrado com várias fotografias da época.
“ A cada um o seu lugar”: de Irene Flunser Pimentel, editado pelo “ Circulo de Leitores”.
Aconselhamos vivamente a leitura desta obra.
Retrata a política feminina do “ Estado Novo”. Se nos recordarmos da frase de António Carneiro Pacheco (Um lugar para cada um e cada um no seu lugar), ministro da Educação Nacional de Salazar, vemos claramente o elitismo, a vontade férrea de manter uma sociedade compartimentada e estanque e o determinismo social, tão ao gosto de Salazar e de qualquer ditador de que cada um nasceria com a missão para desempenhar determinada função. Assim a autora vai retratar o papel que estava cometido às mulheres no regime fascista ( de acordo com a condição social), na família e na sociedade.
A Não Perder!
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